quarta-feira, 13 de julho de 2011

Na raça, na vontade. Vitória tem que sair!

O puxão de orelha que o veterano e experiente  zagueiro Lúcio deu em seus colegas de Seleção, eu e todos os brasileiros esperamos dê resultado em campo. Os jogadores que estão na Argentina servindo a Seleção Brasileira, inegavelmente são os melhores, com raríssimas exceções. Todos têm qualidade, alguns são muito experientes e os mais jovens, que ainda têm que ganhar muito cancha, têm por obrigação deixar a vaidade de lado e fazerem o que eles sabem fazer bem: jogar futebol.
Neymar, Paulo Henrique Ganso, Lucas, são estrelas que já mostraram do que são capazes em suas equipes. Jogam bem, possuem um futebol bonito e são vencedores. Hoje, frente à fraca seleção do Equador, "devem dar a vida", como diria famoso treinador de futebol. É uma partida decisiva, o Brasil não pode nem empatar, apesar de um empate, dependendo de resultados combinados, até se classificar. Mas pela diferença de qualidade entre as duas seleções, o Brasil tem por obrigação vencer. E vencer bem. Mais ou menos como a Argentina fez com a Costa Rica. 
Mano Menezes deve evitar agir como no jogo passado, quando inexplicavelmente tirou Jadson, quando o jogador além de estar bem na partida, havia feito o primeiro gol da equipe brasileira. Se entrar com Jadson ou Robinho como meio campista, deve analisar o rendimento do atleta e não se desesperar em agradar esse ou aquele, sacrificando até o resultado, como domingo passado. Maicon, que está insatisfeito com a reserva de Daniel Alves, que há muito não vem jogando bem, deve entrar de saída. Pode ser uma boa opção, pois Maicon é um grande apoiador. No ataque, não deve tirar ninguém a não ser no decorrer do jogo. Neymar pode ser o grande nome da partida. Principalmente se jogar na posição certa, que é segundo atacante, aquele antigo meia direita. Quanto a Pato, o "Coach" deve respaldar moralmente o jogador, que é um talento e necessita ter mais essa oportunidade.
Espera-se muito desse trio de jogadores.
Enfim, pela vontade e a necessidade de vencer, o Brasil tem tudo para descolar hoje contra o Equador. Acredito muito nessa Seleção, não somente pela qualidade técnica, mas pela juventude. Ao mesmo tempo, tenho lá meus questionamentos em relação à vaidade de alguns jogadores.  Neymar, que considero um craque completo, sem tirar nem por nada, já que sabe tudo dentro de campo e tem muita personalidade, deve esquecer um pouco a cabeleira (horrível, por sinal) e se preocupar em fazer gols. Ele sabe, ele tem talento. Mas não fazer como aquele jogador europeu que antes das partidas põe gomex ou "óleo Glostora" nas madeixas. O mesmo deve ser aplicado a Robinho. Se acha que seu cabelo lembra o de Pelé  quando o Rei era jovem, "tire o cabelo da venta" e procure jogar pelo menos uma percentagem boa do que jogava o Negão.  O cabelo não nos interessa. O que queremos é gol e a vitória. E hoje ela tem que sair. Na raça, na vontade. Mas tem que sair!

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