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Brizola Neto é corajoso e competente |
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ) foi confirmado pela presidenta Dilma Rousseff para o Ministério do Trabalho. Em nota divulgada nesta segunda, a presidente Dilma Rousseff manifestou confiança de que Brizola Neto ex-secretário do Trabalho do Rio de Janeiro, ex-vereador, deputado federal pelo PDT, prestará grande contribuição ao País.
A presidente Dilma agradeceu ainda a importante colaboração do ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi, que esteve à frente do ministério no primeiro ano de seu governo e ao ministro interino, Paulo Roberto dos Santos Pinto, 'na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos'. A posse de Brizola Neto será na quinta-feira.
A presidente Dilma agradeceu ainda a importante colaboração do ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi, que esteve à frente do ministério no primeiro ano de seu governo e ao ministro interino, Paulo Roberto dos Santos Pinto, 'na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos'. A posse de Brizola Neto será na quinta-feira.
Mesmo que ainda seja muito jovem, Brizola Neto é um trabalhista com idéias muoito semlhantes ao seu avô, Leonel Brizola, um dos mais influentes e imporante spolíticos brasileiros. Brizola assume a pasta do Trabalho com apoio total do Palácio do Planalto. (Do Blog da Dilma).
Cachoeira de denúncias ameaça governo e aliados
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Cachoeira lembra uma regra fundamental da democracia dos ricos. São as grandes empresas que financiaram a campanha dos grandes partidos, muitas vezes com o dinheiro da corrupção. Depois das eleições, cobram a fatura, impondo o que querem e abocanhando lucrativos contratos com o Estado. Eis a fonte dos atuais escândalos de corrupção que assistimos. Esse é jogo de cartas marcadas dos ricos e poderosos. A maior prova deste toma-lá-dá-cá é uma das gravações das conversas de Fernando Cavendish, então presidente da Delta Construtora, onde explica como sua empresa é convidada para as obras: “se eu botar 30 milhões na mão de político, eu sou convidado pra coisa pra c.”.
Respingando no PT e seus aliados
Nas últimas semanas, porém, pouco a pouco os escândalos se aproximaram do governo do PT e de seus aliados. Gravações da PF mostram a ligação entre Cachoeira e executivos da construtora Delta. O bicheiro utilizaria seus contatos para que a construtora pudesse abocanhar licitações e contratos fraudulentos em troca de financiamento das campanhas eleitorais. No entanto, o envolvimento da construtora pode revelar muitos outros casos de corrupção.
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Financiamentos de campanha
A construtora Delta também é uma das maiores financiadoras de campanhas políticas no país. Sua trajetória começou em 2002, quando doou cerca de R$ 40 mil em campanhas eleitorais do extinto PL, partido do ex-vice presidente José Alencar. Naquele ano a Delta gastou pouco mais de R$ 60 mil em campanhas eleitorais. No entanto, oito depois a empreiteira gastaria mais de R$ 2,3 milhões “doados” aos grandes partidos. Só para o PT, em 2010, a empreiteira repassou R$ 1,15 milhão.
Obviamente que os contratos com o Estado também explodiram e a Delta se tornou a maior empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com levantamento do jornal Folha de S. Paulo, entre 2003 e 2011, os recursos federais recebidos pela empresa cresceram mais de 2.000%.
Outros R$ 1,15 milhões foram doados ao PMDB, segundo a prestação de contas oficiais. Mas a Polícia Federal investiga se a construtora não chegou a repassar muito mais, por meio de empresas fantasmas e laranjas.
Governo tenta controlar CPI
As denúncias forçaram o Congresso a criar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresas. No entanto, esta é uma CPI para dar em nada, montada para manter as aparências e evitar que as denúncias fujam do controle. Por isso, na composição da CPI, ao menos 75% dos titulares são aliados do governo.
Tanto o governo quanto a oposição de direita não tem interesse em que a CPI aponte culpados. A situação é tão absurda que a comissão terá, entre seus membros, figuras do folclore da corrupção, como o senador Fernando Collor (PTB-AL), o que teria provocado risos do próprio Cachoeira.
Suborno, fraudes em licitação, financiamento ilegal de campanhas. A lista de crimes a serem investigados é interminável. Na origem, a mesma história: uma empreiteira ou um bicheiro pagam a campanha nas eleições e depois apresentam a fatura. Agora, governo e a oposição querem controlar as investigações e impedir que o tsunami de denúncias venha à tona.
O Congresso Nacional não tem moral para investigar e julgar as denúncias de corrupção. A imensa maioria dos deputados e senadores tem o rabo preso com a corrupção. Como a história recente do país já mostrou, só a mobilização permanente da juventude e dos trabalhadores pode combater a impunidade. Só nas ruas é possível conquistar a prisão de Demóstenes e de corruptos e corruptores, além do confisco de seus bens.