quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Assédio na hora do desespero é bem antigo

O que o Paysandu tentou fazer com o Águia, assediando o técnico João Galvão com proposta para ser seu novo técnico, é fato tipico, corriqueiro em nosso futebol. Tanto Paysandu como Remo, já fizeram isso N vezes com equipes como a Tuna, por exemplo.
No campeonato paraense de 2003, quando a Tuna foi novamente finalista ( em 2002 havia disputado a final com o Paysandu), desta feita com o Remo, a equipe azulina durante a semana pôs em prática uma fórmula para perturbar o bom ambiente cruzmaltino: anunciou através da Imprensa escrita, falada e televisada que estava interessada em dois jogadores da Tuna que estavam despontando como os melhores do Campeonato Paraense no ano. Tratava-se do lateral direito Valdemir e do meia Ciro. A notícia pegou os dois jogadores de surpresa, embora quem tenha ficado mais irritada foi a Comissão Técnica da Águia do Souza. A torcida cruzmaltina nem se fala. Todos sabiam que o "interesse" repentino do Remo não era mais que uma tentativa de desestabilizar o bom ambiente do time luso, que infelizmente no jogo com o Remo perdeu e ficou com p vice campeonato. Detalhe: Valdemir e Ciro não jogaram nada na partida final, pois já tinha um "pré-contrato" com o Remo.
Agora o fato se repete. Desesperado pela  não classificação e até pela possível queda para a Série D, o Paysandu passa a assediar o técnico Galvão. Penso que o técnico do Águia mesmo tendo sua vaidade exposta para dirigir uma equipe da capital maior que o clube que se eternizou como treinador, não vai cair nessa. Não vai querer jogar na lata do lixo os mais de 110 jogos que tem pelo Águia e, mesmo com algumas críticas, inegavelmente vem fazendo ao longo dos anos um bom trabalho no clube marabaense.
Galvão, inteligente, deve saber que o papo do Paysandu é apenas "conversa para boi dormir".

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