Todas as vezes em que são eliminados em um campeonato estadual ou em uma competição nacional, Remo e Paysandu de imediato soltam o verbo de que "doravante vão trabalhar com técnico e o máximo possível de jogadores regionais". É sempre o mesmo discurso. Os técnicos mais renomados do Pará como Sinomar Naves, Charles Guerreiro, Samuel Cândido, etc., sempre cedem, tentam ajudar, mas já estão passados na "casca do alho" com os dirigentes das duas equipes.
Só que agora parece que a coisa mudou. De tanto levarem "na cara", ninguém quer mais pegar nem Remo nem Paysandu, a não ser que seja com uma proposta concreta de trabalho. Com real oportunidade de fazer um trabalho planejado, com tempo hábil para aparecer o resultado.
E eles estão corretos. Os técnicos regionais, que já provaram que são competentes, quando assumem qualquer equipe, fazem um trabalho com os jogadores profissionais do elenco, com os da base, depois, quando acontece de perderem ou empatar uma partida, são defenestrados na maior, humilhados como se fossem despreparados. Isso acontece com normalidade e a meu ver é um grande erro dos dirigentes, uma enorme injustiça.
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Sinomar só volta se for com moral |
Sinomar é um homem fino no trato com as pessoas, com os jogadores e com a Imprensa. Sabe dialogar, tem respostas lógicas, não enrola, é um grande profissional.
Pelo sim, pelo não, penso que os técnicos paraenses não vão entrar na fria de dirigir novamente o Remo se não for feito um contrato sério, de respeito. As especulações, com certeza vão continuar. Mas acredito que, pelo menos Sinomar e Samuel não vão mais entrar na fria de acreditar na "história de Trancoso" da diretoria remista. Afinal, é bem melhor trabalhar com uma equipe menor, mas com trabalho respeitado e garantido, do que ficar na dúvida de perder o emprego e o respeito por uma derrota ou um simples empate.
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