quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mais um vexame remista

Se não fosse tão grosseiro com seus atletas e funcionários do clube -menos no trato com torcedores, que ele "agrada por ora", pois sabe o buraco é bem mais embaixo- tranquilamente Edson Gaúcho poderia estudar para ser psicólogo. Bom de papo, tem jogo de cintura, demagogo ao ponto de desde que chegou a Belém fazer média com os torcedores remistas, o homem dos Pampas já mostrou claramente que como técnico é quase tão fraco como seu antecessor, Lopes. Prova disso, foi o time do Remo que entrou ontem em campo.
Tenho insistido aqui neste espaço que a Série D é o esgoto dos campeonatos brasileiros. Infelizmente quem está sem série -como a minha Tuna e o Remo estava e para entrar teve que comprar a vaga do Cametá- tem que lutar para entrar e tentar fazer o melhor de si para almejar alguma coisa no futuro.
Só que mesmo tendo entrado "na marra", o pobre do leão continua enjaulado, parecendo que vai do nada para lugar nenhum.
Ontem foi mais uma vergonha. Enquanto assistia a beleza que foi o jogo entre Vasco e Botafogo, liguei o radinho e fiquei a ouvir simultâneamente o jogo do Remo com a desconhecida equipe do Atlético do Acre. Com meus botões imaginei, que mesmo contando com jogadores já passados como Ávalos, Dida, Edu Chiquita, Mendes e depois Fábio Oliveira, o Remo passaria fácil pelo adversário "sem sal" Atlético.
Mas que naa. Como nas partidas anteriores, o time entrou mal. De mal a pior. Tomou logo um gol aos 20 minutos do primeiro tempo, o que demonstrava claramente que mesmo que a defesa seja ruim (é ruim mesmo!), se tivesse escalado a equipe com dois volantes de contenção e dois meias, poderia esguardar os "velhinhos" Ávalos, Dida e o fraco Diego Baros, para mim um "beque de estouro" e nada mais que isso.
Empatou ainda no primeiro temo, mas tomou logo outro gol, o que mostra a fragilidade da equipe, da defesa ao ataque, já que Mendes (aquele que nada fez no Paysandu mas que por ser amigo de Edson Gaúcho foi contratado pelo Remo para nada fazer também) era sempre um homem a menos com atacante da equipe.
Empatou a partida depois de alguns gritos no intervalo e modificações que fizeram pelo menos a equipe "acordar" da sonolência.
Mas o resultado de 2 a 2 reflete a crise da equipe azulina. Em quatro partidas, o Remo ainda não conseguiu entrar com uma formação que arade e que pelo menos jogue regular. É sempre um desastre, com testes por cima de testes, gritos e desespero de um técnico que não consegue fazer uma equipe com o nome e a tradição do Remo se fazer respeitar em seus próprios domínios ante um time jovem  totalmente desconhecido.
O Remo já fez quatro partidos e conseguiu apenas sete pontos. O Atlético jogou apenas três e está também com sete, mas com saldo de gols por isso está em primeiro lugar. Vilhena e Náutico, ambos de Roraima fizeram duas e três partidas respectivamente e somam  três pontos cada. A situação do Remo queiram seus torcedores ou não, é complicada.  Muita água ainda vai rolar e se houver uma mudança de comportamento da equipe paraense em camo, pode ser que haja a classificação. Se não, é lamentar como o Paysandu vem se lamentando na Série C há seis anos sem conseguir subir.
Ah, sobre a equipe do grosso mas bom de papo Edson Gaúcho -que não consegue montar o time, mas mesmo assim "de bem com a torcida",  consegue que ela saia aplaudida de campo- resta dizer que Sinomar faria muito melhor e não levaria Mendes para o Baenão, com certeza. Só que Sinomar, ao contrario do Gauchão, é educado, conhece do metier mas é radicado em Belém. Aí, pesa!.

2 comentários:

  1. O Gaúcho tinha que ter como auxiliar um certo Aloísio Brasil.hehe

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  2. Muito bom, mestre Aloísio Brasil. Merecia até ser o titular.

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