Reginaldo Mesquita, talento e dignidade em prol do futebol e da Tuna Luso Brasileira

Bonita e muita justa, a matéria que Nildo Lima fez com o grande amigo ex-goleiro e ex-técnico cruzmaltino Reginaldo Mesquita, um dos maiores goleiros do futebol paraense, campeão pela Tuna, em 1970, e pelo Paysandu, em 1976.

Aprendei a gostar e respeitar Reginaldo, não somente pelo seu talento como goleiro e como técnico de futebol competente e determinado, mas por vários motivos, sendo o principal, o seu grande caráter como homem.

Reginaldo: respeito e dedicação à Tuna

Reginaldo tem uma bonita história na Tuna, além de um grande carinho pela equipe Lusa, a quem ele sempre se refere sempre com admiração e respeito. Esse é um outro ponto que me fez admirador de Regnaldo, que nunca esquece a Tuna, sempre a colocou como uma das equipes que ele tem em sua memória e com certeza em seu coração.

Em 2007, Reginaldo havia decidido parar de trabalhar com futebol e já estava residindo em Belém, quando foi convidado para dar um apoio ao Sub-20 da Tuna. Ele já era um técnico experiente por ter trabalhado com o conceituado Professor Walter Ferreira, de quem foi auxiliar técnico em várias equipes, tendo rodado por quase todo o país com o experiente treinador. 

Determinado como técnico e muito sério como pessoa, Reginaldo fez um excelente trabalho no Sub-20, tendo revelado grandes jogadores. Numa oportunidade que surgiu, convidei-o para trabalhar no profissional, relutou, mas aceitou, tendo feito também um excelente trabalho e sido inclusive campeão do Torneio Centenário da FPF.

Reginaldo é um grande conhecedor de futebol, graças a experiência que ganhou como goleiro no Pará, no em Pernambuco, no Amazonas, etc. Depois amadureceu ainda mais como preparador de goleiros e, consequentemente auxiliar técnico e como técnico de futebol.

Ainda tenho esperanças de vê-lo numa função de coordenador das categorias de base da Tuna Luso Brasileira, o clube que mais revela jogadores de base no Pará, juntamente com Remo e Paysandu. Tenho certeza que o Professor Reginaldo seria o nome ideal para moralizar e por fim à avacalhação que os pseudos-empresários fazem com as categorias de base não somente da Tuna, mas também de Remo e Paysandu, aliciando jogadores e seus familiares com falsas promessas.

Sempre converso com Reginaldo, de quem me tornei um amigo. Sei o quanto é estudioso sobre o assunto, além de muito dedicado tato ao futebol como à sua família. Volto a dizer, a matéria de duas páginas é uma homenagem merecida a quem fez muito pelo nosso futebol e ainda tem muito a fazer.