A situação do Palmeiras piorou um pouco mais depois da derrota por 3 a 0 no sábado para o São Paulo. Numa crise sem precedentes, já há algum tempo na Zona de Rebaixamento o Verdão Paulista está com 26 pontos, seis a menos do que seu próximo adversário, o Coritiba, que está em 16º lugar, e é justamente o primeiro da porta da Zona.
Para sair da situação de risco em que se encontra, o Palmeiras tem que ganhar quase todos seus compromissos e torcer pela derrota de quem está mais perto da Zona, no caso Coritiba e Ponte Preta, com 32 e 34 pontos.
É uma situação quase dramática, porque a antiga Academia tem nas 10 partidas que lhe restam, alguns compromissos dos mais difíceis, como Bahia, que é a melhor equipe da segunda fase e pega o Verdão em casa; Cruzeiro, Botafogo, Internacional, Flamengo e Santos, além do Coritiba, Atlétíco Goianiense e Náutico, que também lutam para ficar entre os 10 primeiros.
Toda essa crise do Palmeiras foi causada pela péssima passagem de Luiz Felipe Scolari pela equipe. Felipão fez 25 jogos, perdeu 15 partidas, empatou cinco e venceu apenas cinco. Cobrado por dirigentes e torcedores, não quis entregar, ainda discutiu com jogadores, torcedores e até com dirigentes, mostrando o quanto é intransigente e arrogante. Quando resolveu sair, o estrago estava feito: o Palmeiras estava numa situação dramática que nem as duas vitórias conseguidas sob o comando de Gilson Kleina empurrou a equipe para cima.
Praticamente rebaixado, com poucas chances de permanecer na elite, cada jogo do Verdão é de vida ou morte. Alguns dirigentes e até os torcedores mais realistas, já jogaram a toalha. Mas a esperança ainda existe no seio da família palmeirense.
Para a maioria dos torcedores, a mágoa com Felipão é grande. Dia desses, num jogo no Morumbi, uma placa ostentava os seguintes dizeres: "Felipão nunca mais!
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