sexta-feira, 22 de março de 2013

Jacaré come Leao. Emoção cresce no Parazão!

Este escriba cantou a pedra. Postei ontem que Flávio Araújo iria fazer de tudo para não perder o jogo contra o Paragominas, até se pegar com mais um santo, no caso o Padre Cícero, aumentando seu rosário de preces e promessas para pontuar e garantir sua participação entre os quatro semifinalistas. Não deu. O Remo lutou muito, chegou a ter três atacantes natos em campo, mas deu Paragominas. 
O resultado pode ser considerado mais um desestre na vida do Clube do Remo neste Parazão 2013. Somando-se a derrota de ontem com as duas sofridas contra o Paysandu, a bruxa soltou-se e a cobra, até então calminha da silva, está fumando forte pelos lados do Baenão.
Como antecipei ontem, com a derrota e o perigo da não classificação rondando, pode até ser que o técnico remista Flávio Araújo não caia, mas que está perigando, isso é notório, óbvio ululante, como diria o mestre tricolor, Nelson Rodrigues. 
Mas se o Remo, mesmo com esse início de crise, ainda quer almejar alguma coisa no Parazão e no futuro, tipo a Série D, deve ter calma nessa hora. Se analisarmos com tranquilidade, chegaremos a conclusão de que as coisas não estão muito difíceis para o  time azulino.  Faltam duas partidas. A próxima, domingo, enfrentará a pior equipe neste Segundo Turno, o São Francisco, ainda ""virgem" em pontuação. Não é difícil conseguir uma vitória ou empate lá. A segunda é em casa. contra o também sofrido Águia, que está à beira da degola e de perder seu eterno técnico, João Galvão. Como tem nove pontos, será moleza pontuar nos dois jogos e figurar entre os quatro.
Ontem, a meu ver, o resultado foi super normal.  Jogar futebol num campo encharcado é loteria. Mesmo os que estão acostumados, como literalmente está o "Jacaré", porque treina lá, joga e com certeza as chuvas castigam muito o município, não conseguem desenvolver um bom futebol. É bola pra frente que atrás vem gente. Fez o "feijão com arroz". Já o Remo se esforçou, jogou o que pode em um campo ingrato para os dois, mas o que fazer se a sorte foi boa para o Paragominas?
Como amante do futebol e defensor de um bom Campeonato Paraense, acho tolice dispensar técnico à essa altura do campeonato. O presidente tem que cortar as asas dos mandões ou "estrelas" que gostam dos holofotes e não deve permitir a saída de Flávio Araújo. É deixar o homem trabalhar. Ele conhece, ele entende do riscado. Se o Remo está jogando errado, é dar liberdade ao treinador para  mexer e organizar o time da maneira que lhe convém. 
O bom do futebol é isso, a competitividade. Não tem graça só um ou dois clubes ganharem sempre. Insisto que torço sempre para que tenham pelo menos quatro clubes com chances de ganhar o título. Agora com todo mundo embolado, o bicho pega e a emoção fica mais à flor da pele. Se não for assim, o futebol perde a graça.

P.S.: Este Parazão está sendo um dos mais emocionantes dos últimos anos. (Embora meu time esteja perigando de cair).

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