quarta-feira, 7 de agosto de 2013

E agora, seu Artur? Segure que "a bola é sua"


A derrota -mais uma!- do Paysandu ontem, por 2 a 0,  para o América de Minas Gerais me fez refletir. Pouco antes do início do Brasileiro da Série B, postei que o Paysandu deveria contratar bons jogadores e por ora pensar em formar uma equipe só para permanecer na quase elite e pelo menos por este ano nem sonhar em subir.
Fui até criticado pelos mais fanáticos, que com a arrogância de quem torce pela equipe paraense melhor colocada em termos de campeonato brasileiro, acharam que isso era coisa de "secador", "de torcedor de time que não tem série".
Isso faz pouco tempo, coisa de dois três meses, e o resultado aí está. O Paysandu é uma das equipes que na Série B faz a pior campanha no Brasil, ao ponto de em 13 jogos só ter conseguido vencer três vezes, e destes nenhum fora de casa.  Empates também só três; mas em termos de derrota só perde para o lanterna, ABC: Paysandu sete, ABC 8.
Arturzinho, o novo técnico bicolor, tem o mesmo discuso de qualquer técnico que está chegando. Promete arrumar a casa e insiste em dizer que o elenco não é ruim., Muito bonzinho para o meu gosto o Arturzinho. O elenco do paysandu, temos que ser honestos, para a Série B é fraco. Ruim de dá dó. O Paysandu no seu elenco de pelo menos 35 jogadores, não tem 10 que tenham condições de jogar uma Série B. É um time limitado e Arturzinho, se quiser permanecer pelo menos cinco ou seis jogos como t[ecnico, vai ter que pedir imediatamente que a diretoria contrate, sob pena de cair como Lecheva, Givanildo e Gameleira.
Lógico que Arturzinho é diferenciado, tem um cacife já como técnico reconhecido e até no dircurso de chegada, elogiando a equipe mas também já preparando os corações dos torcedores bicolores de que não vai fazer muita coisa até arrumar o time. "Vou precisar de tempo e de reforços e o presidente prometeu me atender", disse.
Mas por que o presidente Vandick não fez o mesmo com os técnicos anteriores como Lecheva, Givanildo e Rogerinho? Como ex-jogador e de destaque, ele conhece futebol e sabe dos limites do time do que preside; que não tem condições de encarar uma partida no mesmo nível de qualquer adversário, apesar dos mais fanáticos sempre usarem o discurso de que o "o time jogou melhor, mas não conseguiu ganhar".
Já coloquei aqui que torço pelo futebol paraense, já que meu time está "sem série" até no Parazão. Mas a Imprensa parece que torce contra, pois insiste em levantar a bola de um time que não tem qualidades. Sinceramente, não vejo muito futuro no time do Paysandu. Vai ser preciso mudar muita gente; muitas posições estão "vazias". E se não houver uma definição da diretoria em trazer bons valores (se é que vão encontrar jogador bom no mercado no momento atual) e imediatamente a tendência é o Paysandu ir para o beleléu: voltar para a Série C.

Nenhum comentário:

Postar um comentário