quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sobre biografias e biografados

Assim como gosto de biografias na literatura, admiro também quando elas são transportadas para o Cinema. Sejam figuras brasileiras ou internacionais as biografias sempre me seduziram e creio que sempre farão sucesso. Talvez pela fantástica curiosidade que mora dentro de cada um de nós. Principalmente curiosidade da vida de figuras das artes, da política, da literatura, etc. Acompanhei durante muito tempo as filmagens da vida de Assis Chateaubriand, embora tenha lido o livro de Fernando Moraes. Mas por problemas até hoje parece que o filme não saiu. Mas tenho curiosidade sobre a vida do Dr. Assis, como era chamado o criador da televisão no Brasil.
Hollywood já fez biografias inesquecíveis, de heróis, bandidos, artistas, principalmente cantores, compositores ou atores. Biografias que, depois de muitas pesquisas dos diretores, mostram ou desmentem fatos que quando os biografados viviam mexiam na cabeça das pessoas, principalmente as mais curiosas. 
Ontem revi uma das que acho bastante interessante. Do compositor americano Cole Porter. Conhecendo a vida de Porter, inegavelmente um dos maiores nomes da música americana de todos os tempos, principalmente criando canções para o Cinema, chego a me impressionar onde ele conseguia tanto talento, pois produzia muito e com grande qualidade. Porter, nascido de família abastada, começou a compor muito cedo, músicas, letras e partituras que tornaram-se imortalizadas na história do Cinema.
Compositor Cole Porter
Há alguns meses revi também uma das mais interessantes e que fez enorme sucesso no final da década de 90. Foi a do ator Rock Hudson. Ex-caminhoneiro, Hudson tornou-se um dos mais importantes galãs americanos em filmes de grande sucesso nas décadas de 50 e 60.  Com sua beleza e charme bem hollywoodiano fez vários filmes, principalmente comédias românticas, em que era sempre o mocinho. Povoou  a cabeça de milhões de moçoilas pelo mundo. Foi amigo e parceiro em vários filmes das belas  Doris Day e  Elizabeth Taylor. Foi com Liz e James Dean que Hudson fez o famoso "Assim caminha a humanidade".
Rock Hudson foi uma das primeiras vítimas famosas da Aids, nos anos 80.  Faleceu em 1985, aos 60 anos. Na sua biografia, que retratou o outro lado da vida do ator, mostra um Hudson completamente diferente da imagem que Hollywood  vendia do artista, embora mostrando sempre o lado uma humano e sua grande sensibilidade.
Rock Hudson confessou ao mundo sua doença três meses antes de morrer. Mas foi heróico: Fez questão de doar 250 mil dólares de sua fortuna a uma instituição para pesquisa da Aids.

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