Não adiantou muito a falsa seriedade do médico Conrad Murray, condenado ontem por homicídio culposo por unanimidade em tribunal de Los Angeles (EUA), pela morte do cantor Michael Jackson. O rei do pop morreu aos 50 anos em 25 de Julho de 2009, depois de ingerir dose elevada de propofol, receitado por Conrad Murray, que é médico cardiologista, após outros sedativos não surtirem efeito na insônia do cantor.
O julgameno de Murray, que durou seis semanas, foi muito comemorado no mundo inteiro, pois os fãs e discípulos do fantástico Michael Jackson entenderam que o rei do pop foi praticamente assassinado por Conrad Murray, que após receitar propofol a Michael se ausentou, ou seja, negligenciou o paciente, pois Michael já havia tomado outros sedativos.
Após a decisão do júri de sete homens e cinco mulheres, na última sexta-feira, o juiz ontem leu o veredicto e ressaltou que o crime julgado foi de homicídio e não apenas de equívoco de prescrição médica, argumentando ainda que Murray deve permanecer sob custódia porque é um risco à sociedade.
A família de Michael, principalmente seus pais e os irmãos Jermaine e La Tóya, comemoraram e a cantora irmã de Michael disse que "seu espírito "estaria" na sala do tribunal.
Conrad Murray saiu algemado direto para a prisão. É importante que o exemplo sirva para alguns profissionais de saúde do mundo inteiro que não respeitam a vida humana e consideram pacientes verdadeiros animais, desrespeitando o juramento que fizeram de salvar vidas.
Aqui em Belém, o presidente do Sindicato dos Médicos, um alucinado por holofotes, todo mês está fazendo uma greve, parecendo até que médico ganha salário mínimo. Também no episódio da médica que não atendeu a mãe grávida de gêmeos na Santa Casa, fazendo com que as duas crianças morressem, o Sindicato se manifestou totalmente a favor da médica, fazendo até uma grande manifestação, mostrando que o corporativismo é bem maior que a vida humana.
Este escriba defende que médico tem todo direito de lutar por melhorias salariais. Mas, ao contrário dos trabalhadores que têm parcas remunerações, o médico não pode (pelo menos não deve) sair grevando deixando pacientes sucumbirem por falta de assistência. Na educação, as aulas podem ser repostas; na saúde, a vida é uma só!
Este escriba defende que médico tem todo direito de lutar por melhorias salariais. Mas, ao contrário dos trabalhadores que têm parcas remunerações, o médico não pode (pelo menos não deve) sair grevando deixando pacientes sucumbirem por falta de assistência. Na educação, as aulas podem ser repostas; na saúde, a vida é uma só!
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