O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), avançou para 0,718 em 2011, ante 0,715 no ano passado. Com isso, o país subiu da 85ª posição para o 84º lugar no ranking deste indicador cálculo do índice leva em consideração dados sobre saúde, educação e renda.
O resultado é um número que varia de zero a um, sendo que quanto mais próximo de um, mais desenvolvida é classificada a nação. Neste ano, o levantamento abrangeu quase 99% da população mundial em 187 países – 18 a mais que em 2010 –, dos quais a Noruega (0,943) se manteve com o coeficiente mais alto e a República do Congo (0,286) obteve o pior
IDH. A alta do índice brasileiro, segundo técnicos do Relatório do Desenvolvimento Humano 2011, foi puxada principalmente pela elevação da expectativa de vida no país, parâmetro utilizado para calcular a área de saúde do IDH. O avanço foi de 73,1 anos para 73,5 anos no período. “Esse indicador reflete vários aspectos, como redução da mortalidade e acesso ao saneamento”, explicou o economista do Pnud , Rogério Borges Oliveira, que divulgou o trabalho.
A Renda Nacional Bruta per capita (RNB pc), usada pelo relatório como medida de padrão de vida, também aumentou no período, de US$ 9,8 mil para US$ 10,1 mil. Os indicadores de educação do Brasil não apresentaram mudança, pois foram usados os mesmos dados do ano passado para manter a possibilidade de comparação mundial.
A referência de anos médios de escolaridade – tempo que a população acima de 25 anos de fato estudou – ficou em 7,2 anos. Já o medidor de anos esperados de escolaridade – tempo de estudo esperado para crianças que ingressam na escola durante o ano –– se manteve em 13,8 anos.
(Deu no Valor)
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