segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A ascensão de Flamengo e Santos

Ninguém duvide se dentro de no máximo cinco rodadas o Flamengo não esteja entre os seis melhores colocados e o Santos entre os 10 primeiros no Brasileirão. A recuperação dessas duas equipes é visível, com o Mengão vencendo e com gols de Vagner Love, que reencontrou o caminho do gol e está implacável, e o Santos, que com a volta de Neymar, Ganso e o repatriamento do atacante André, que não estava sendo aproveitado pelo Atlético Mineiro, e que em sua reestréia, ontem, fez logo dois gols, está dando a volta por cima.
Futebol apresenta quadros que se o elemento não for vacinado, se surpreende. Até poucos dias, na era Joel Santana, Love era um dos mais criticados do Flamengo. Não que estivesse jogando mal, mas parece havia esquecido o caminho do gol, pois chegou a passar oito partidas sem marcar. A situação já estava até chateando o jogador, em toda a sua trajetória, um intimo do gol, embora não seja aquele centro avante nato.
A realidade é que com  Joel Santana no comando, o meio de campo funcionava mal e a bola não chegava  em Vagner Love, tinha que voltar muito para buscar jogo e muitas vezes não tinha pique suficiente para retornar ao miolo da área. Isso dificultava um rendimento maior do atleta em todos os níveis e  conquentemente uma diminuição no número de gols.
Com a chegada do técnico Dorival, mesmo que o Flamengo ainda necessite de três ou quatro boas contratações, o "Coach" mudou o modo de jogar do time, passandi a prestigiar jogadores que estavam praticamente encostados, como Negueba, Muralha, Cáceres e com uma certa constância, o que fez com que eles adquirissem ritmo e volume de jogo. O Flamengo, a meu ver, se quer lutar pelo título, ainda precisa de alguns bons jogadores, mas os jovens que Dorival está colocando na equipe, justiça seja feita,  estáão dando um novo estilo de jogo ao "Mais Querido". E isso vai
 dar futuro, pode, crer.
No Santos, Muriciy vinha reclamando da falta de jogadores com razão, pois se anotarmos os atletas que o Santos perdeu em dois anos, somando as contusões de outros, dá quase um time completo. Mas agora o técnico santista espera motivar novamente o elenco, manter um time básico como o que venceu o Coríntians ontem (embora com um gol muito  estranho) e aproveitar a euforia do reencontro dos três jovens que fizeram história na Vila Belmiro recentemente: Paulo Henrique Ganso, Neymar e André. O grupo promete esquecer o centro avante Borges e pensar somente nas vitórias que podem chegar de vez com a juventude prata de casa que fez o Santos chegar à Libertadores.
As duas equipes, podem anotar, têm tudo para "aprontar" neste Brasileirão.


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