quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Celpa poderá ser vendida por 1 real. Pode?

A Assembleia Geral dos Credores com certeza vai aceitar a venda da Celpa para o grupo Equatorial Energia. E por um precinho menor ainda do que 1.99: apenas um real. Um realzinho de nada.
A jogada, que forçará a aceitação da venda por parte dos credores, e por um precinho simbólico, mostra bem que as críticas que o governador Almir Gabriel e seu fiel escudeiro na época (e hoje governador do Pará) Simão Jatene receberam tinham sentido.
O precinho de churrasquinho de feira tem uma explicação: a empresa que vai adquirir a Celpa herdará todo o ônus da empresa de energia paraense, que hoje  já beira os 4 bilhões.
Segundo o Ministério Público do Estado (MPE) a Celpa chegou a essa situação de regime pré-falimentar por culpa da má gestão de seus diretores, que, segundo ainda o MPE, preferiram dividir os lucros da Companhia entre outras iniciativas. Pura jogada, naturalmente.
A Celpa foi praticamente presente ao Grupo Rede, em 1998, pelo preço de 450 milhões, pelo governador Almir Gabriel com o martelo sendo batido pelo seu homem forte da área econômica,  o secretário de Planejamento (hoje governador do Estado), Simão Jatene.
Desde que a Rede assumiu que a Celpa  presta um péssimo serviço à população paraense, por isso sendo considerada a pior empresa de energia do país, título nada elogiável.
A Assembléia Geral dos quase 1200 credores acontece neste sábado, dia 1º. A partir de segunda-feira a empresa de energia que era do Pará, que os tucanos privatizaram, poderá ser vendida por apenas 1 real. Na época, a tucanada ainda falou que o negócio era bom para os paraenses.
Coisas de quem tem um nariz, literalmente, grande.

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