"Bate paus" de Duciomar espancam estudantes

Que polícia é essa do Duciomar?  Guarda Municipal agredindo estudantes com cacetetes, bombas, spray de pimenta,  ao ponto do centro de Belém lembrar uma praça de guerra da época da ditadura, quando a polícia política dos militares baixava o pau na estudantada ou em quem protestasse contra eles?

Ontem, pela manhã, quando estudantes de várias escolas públicas e privadas de Belém participavam de passeata pelas principais ruas da cidade, em protesto ao aumento da passagem de ônibus para R$ 2,20, o prefeito Duciomar Costa não quis recebê-los e ordenou a chefe da Guarda Municipal, Elen Margareth, a manda seus comandados da Guarda Municipal a "baixar o pau" na estudantada, o que  foi fizeram sem dó nem piedade, causando terror e ferimentos em vários estudantes. 

Elen Margareth, em coletiva, alegou que o que a Guarda fez foi "usar de força moderada para zelar pela segurança do Patrimônio e pela sua própria integridade, o que é contestado pelos estudantes. "O que a Elen Margareth diz é totalmente inverso do que realmente aconteceu, pois fomos recebidos pelos guardas de Ducuiomar como se fôssemos bandidos, "na base da bala", diz um dos estudantes, vitimado por uma bomba e com vários pontos na cabeça. Pelo menos cinco jovens que faziam parte da manifestação saíram feridos, e a reação da parte deles só aconteceu porque eles vendo os guardas armados e atirando contra os mais de 400 manifestantes indefesos, foi reagir na base da pedrada. Só que baladeira não pode ser arma para enfrentar cacetetes, fuzis, bombas e sprays de pimenta. Também jovens inexperientes que estão lutando por algo legal, já que o aumento de passagem foi tramado na calada da noite do mês de julho, sem a participação de entidades interessadas na defesa dos estudantes.

Os estudantes, mesmo com a repressão da polícia particular de Duciomar e Elen Margareth, prometem voltar às ruas exigindo que a classe estudantil seja ouvida, já que o aumento não teve a participação do povo, tampouco dos estudantes, mas somente dos interessados: sindicato de empresários de ônibus e a Ctbel.

Os estudantes prometem continuar na lutar para que a passagem baixe de preço para os 2 reais de antes e que os estudantes consigam o passe livre, além do cumprimento da lei municipal que determina que os ônibus sejam de graça para toda a população um domingo por mês.