terça-feira, 14 de agosto de 2012

Givanildo continua o mesmo rabugento

Na postagem intitulada "De volta o rabugento Givanildo", do dia 07 do corrente, coloquei que a principal frase que o novo técnico do Paysandu diria em sua primeira coletiva em Belém seria "Não sou salvador da pátria". Dito e feito. Quem conhece Givanildo sabe de cor e salteado os hábitos do técnico dos grandes calções e dos longos meiões.
Givanildo quer Lecheva por perto
Givanildo chegou otimista. O time venceu e com  a maior parte dos jogadores prata da casa. Dá para tirar algum coelho da cartola e saber mais ou menos quem é quem no elenco. Para isso quer ajuda e rápido e o mais indicado para ele é o atual "quebra galho". Já Lecheva, se aceitar um dos cargos que o chefe lhe ofereceu -Coordenador ou Auxiliar técnico- poderá ser muito importante e até influente nesse início de trabalho. Vai depender dele, Lecheva, se aceita ou não. Mas Givanildo já provou que atrás daquela sua rabugice se esconde um homem inteligente, pois como conhece Lecheva  já de muitos anos como seu jogador e também como "quebra galho" para os momentos em que a equipe bicolor fica sem técnico, sabe que ele tem tem potencial e humildade suficientes para ser um bom auxiliar.
Mas mesmo com o discurso de que não é salvador da pátria, Givanildo tem que estudar a equipe e ver quem é quem no elenco bicolor. Não pode ficar naquela de que "o time está classificado entre os quatro". Nadica de nada. Ainda vai rolar muita água nessa Série C, e os problemas podem começar já no domingo, quando tem pela frente como adversário, o Salgueiro, pernambucano como Givanildo. A equipe vem melhorando sua posição na tabela classificatória, já  estando em terceiro lugar com a mesma quantidade de pontos que o Salgueiro, mas com um saldo de gols melhor. Jogando em casa é um adversário perigoso, pois tem um bom ataque, embora a defesa seja vacilante, já tendo tomado 11 gols.
Givanildo, se ouvir Lecheva sobre a qualidade do time e não quiser dar uma de sabichão ou protetor de jogadores importados, pode dar certo e até classificar o Paysandu, o que ainda é uma incógnita. Se não, vai ter que voltar para Pernambuco sonhando com o passado bonito que teve na Curuzu.

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