quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Bom dia Belém querida!


Se olharmos para os lados, vamos encontrar um sem número de pessoas que têm a cara de Belém. A moça bonita de tez morena cresceu e é a grande aniversariante de hoje. Sempre bela em seus 396 anos, é apaixonante para quem chega e sente de primeira sua beleza; para quem sai e sofre com a saudade; e mais apaixonante para quem tem o privilégio de aqui morar e sentir diariamente seu perfume, sua beleza.
Belém, é verdade, anda um pouco sofrida. Pela sua importância, pelo amor que temos por ela, merecia um melhor tratamento por parte de algumas pessoas mas principalmente de seus gestor. Mas, ao contrário, ele perto do final de seu mandato passa um pixezinho aqui, outro ali e vai ludibriando a uns e a outros. Ontem mesmo, na José Malcher, presenciei um morador, com jeito de aposentado, pedindo socorro pelas mangueiras que estão se acabando comidas pelos cupins. Nenhuma autoridade vê isso. Só o solitário morador que cuida como pode, tornando-se um grande herói cuja grande causa é salvar as mangueiras. Ele já lançou o SOS através de uma grande placa.
A verdade é que quem tem amor por essa bela Terra das Mangueiras sabe o quanto ela está maltratada.
Sou meio suspeito de falar de Belém. Talvez por curtir muito esta terra, esteja sempre apaixonado. Sou daqueles que vai todas as semanas no Ver-o-Peso, para bater papo com os peixeiros, brincar com os vendedores de frutas e verduras. Frequenta com normalidade a Feira da 25; marca conversa com amigos no Ver-o-Rio, caminha no Bosque Rodrigues Alves; brinca com os macaquinhos e curte as cutias e preguiças que ficam como expectadoras dos caminheiros.
Sei que o Nilson, a Fafá, o Pinduca, o Juraci Siqueira e mais uma pá de gente tem a cara de Belém. Talvez por elevarem tanto o nome da Cidade Morena através de suas canções e poesias. Pelo menos eu acho que é por isso. 
Não sou muito fã de Açaí, mas não dispenso um peixe frito, uma caldeirada, um Pato ou Frango no Tucupi, e a tapioquinha com manteiga. E aquela da 25 é demais. É diferente. Acho que é a goma mais nova que vem lá de São Miguel. Só pode.
O Juraci Siqueira tem muitos poemas que falam de Belém. O Ronaldo Franco, idem. Quem manda eles não me ligarem?  Pelo menos hoje o Totó do Cajary poderia Me passar um fio e ofertar ao Blog um poema sobre Belém. Mas me conformo. É isso mesmo.
Mas enquanto eles não me ligam, eu engomo a calça e presenteio os navegantes e seguidores do Blog com nada mais nada menos que Fafá de Belém. E interpretando uma das mais lindas canções que conheço falando em Belém. "Bom dia Belém", a obra prima de Edyr Proença e Adalcinda Camarão. É de fazer chorar de emoção qualquer um de tão perfeita. Um casamento que deu certo. Tão certo que nossa Fafá faz questão de colocar sempre em quase todos os seus shows.
Um grande beijo para Belém.Um forte abraço para todos os belenenses, da gema ou não, mas que têm por esta terra amor. Muito amor.

5 comentários:

  1. hoje eu vou ver o show do Pinduca,ja deixei o Verequete morrer sem assisti-lo ao vivo,não voud eixar o mesmo acontecer com o Pinduca

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  2. ah,e eu tenho um baita orgulho de ser belenense,é nossa missão a cada dia fazer dessa cidade algo melhor do que já é,a terra das comidas tipicas,dos ritmos dançantes,e da Tuna Luso Brasileira que vai me deixar com cabelos brancos antes dos 20 de tanto estresse.

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    1. É isso aí, Julinho. E dentre essas oisas todas, talvez a mais maravilhosa é ser cruzmaltino. Não somos a maior orcida mas somos a mais especial, porque ser tunante é ter certeza de que se é feliz. Quanto aos cabelos brancos, pode esperar, porque nós da Tuna temos sempre. E precoces, he, he, he...
      Ah, ia esquecendo. Tenho um presente para você. Um regalo que sempre deou aos meus amigos: um pen drive com algumas canções especiais, bem ao meu gosto. Um abraço

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    2. ah legal,dá proxima vez que a gente se encontrar o senhor me mostra.eu não sei se vou na nossa estréia amanhã,vou descobrir hoje.
      ser tunante é padecer no paraíso

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    3. Não vou. Mas meu radinho ai ficar ligado.

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