Já
não é segredo que o modelo de reality show adotado pela Globo está
ultrapassado e não desperta o interesse do grande público que antes
bombava os BBB passados.
O caso
do suposto “estupro” pode muito bem ser uma tentativa desesperada de
alavancar os números do IBOPE, uma vez que os patrocinadores estão
insatisfeitos. Então o “estupro” seria um golpe? A Globo estaria
disposta a apelar a um caso de polícia para melhorar os índices de
audiência? Pode ser que sim.
Vamos
raciocinar. Todos os jornalistas especializados em realities shows são
unânimes em apontar a atual edição do BBB, como a de participantes mais
sem graça e dispostos a apelar para cenas de sexo explicito, ou não, na
ânsia de galgar os penosos degraus da fama instantânea e efêmera.
A
questão mais relevante seria saber quem são os participantes
protagonistas do incidente e o quê ganhariam com uma exposição tão
infame. Pelo andar da carruagem os dois seriam “premiados” com contratos
medianamente bem pagos para pousar peladões, além das tais presenças
Vips em eventos sociais. É pouco? Para quem não tem nada e nem
perspectiva é muito, ou pelo menos, o suficiente.
É
no mínimo estranho que a direção do programa só tenha tomado a atitude
de excluir o rapaz, depois que a questão gerou revolta e manifestações
nas redes sociais. Seria este o objetivo? Bem ou mal, a audiência depois
do “estupro” subiu para 80%, quando estava alcançando antes a média de
20%.
Precisamos pensar. A Globo plantou o caso “estupro” para alavancar a pífia audiência do BBB 12, ou se rendeu às redes sociais?
Cabe
a nós, blogueiros progressistas raciocinar e nunca, nunca mesmo, tomar a
Globo por boba, ao contrário, a Globo é igual a banco: nunca perde
dinheiro. O slogam: “O povo não é bobo, fora Rede Globo”, pode estar
sendo mudado por ela própria e seria: Quem é bobo, continua ligado na
Globo”. (Do Blog da Dilma).
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