Campanha arrecada doações às famílias do Pinheirinho
As famílias que foram violentamente expulsas do Pinheirinho pelo governo de Saõ Paulo, estão vivendo em condições precárias, em abrigos improvisados pela Prefeitura. Faltam materiais de higiene, água, medicamentos, roupas (principalmente infantis), fraldas descartáveis e uma série de outros produtos que poderiam melhorar, mesmo que de forma emergencial, as condições de vida dessas pessoas, a maioria crianças. O Sindicato, a CSP-Conlutas e as demais entidades que apóiam os moradores do Pinheirinho não vão abrir mão de exigir dos governos que garantam condições dignas para as famílias desalojadas do Pinheirinho.
Entretanto, temos acompanhado a situação dramática em que se encontram os moradores. As casas dessas pessoas estão sendo demolidas com seus pertences dentro, num ato de total vandalismo e irresponsabilidade por parte do governo do PSDB.
Nos abrigos, centenas de pessoas dividem espaços sem qualquer estrutura. A Prefeitura trata os moradores como animais. Portanto, neste momento eles têm de contar com a solidariedade da população.
Diante dos fatos, as entidades estão lançando uma Campanha de Solidariedade Urgente ao Povo do Pinheirinho. A campanha consiste na arrecadação de alimentos, roupas, remédios e material de higiene.
As entregas podem ser feitas na sede do Sindicato, à Rua Maurício Diamante, 65, ou na CSP-Conlutas, na mesma rua, número 68.
Medicamentos Um dos grandes problemas enfrentados pelos moradores é a falta de medicamentos e outros produtos farmacêuticos. Veja os produtos que mais faltam nos abrigos:
- Sufadiasina de prata
- Nebacetim
- Atenolol 25
- AS adulto
- Diclofenaco sódico
- Diclofenaco de potássio
- Losartana
- Paracetamol
- Dipirona sódica
- Propanolol 25
- Captopril 25
- Hidrocolotiasida 25
- Buscopan simples e composto
- Metildopa 250
- Nifedipina 10mg
- Furosemida
- Hidroclorotiasida 25
- Antisséptico de uso tópico em spray
- Álcool 90 e 70
- Gaze Estéril
- Algodão
- Espátula
- Esparadrapo
- Micropore
- Soro fisiológico
- Luva de procedimento
- Aparelho de barbear
- Luva Estéril
- Termômetro
- Estetoscópio
- Aparelho de pressão (Do Blog da Dilma)
Compadre,
ResponderExcluirEstamos juntos nessa luta!
Laerço
Você sabe que o Governo de Dilma quis impedir essa verdadeira chacina.
ExcluirCompadre,
ExcluirNa verdade o governo petista do presidente Lula poderia ter evitado essa a violenta desocupação de Pinheirinho há muito tempo atrás, pois em outubro de 2044, inicio da ocupação do terreno em São JOsé dos Campos, o Juiz Marcos Geraldo Porto de Oliveira enviou uma carta ao presidente Lula pedindo que o terreno fosse desapropriado. O que não foi feito, e ai ... sobreveio a truculenta polícia tucana e deu no que deu...
Cordialmente,
laerço S. Bezerra
Denúncia
ResponderExcluirONGs procuram cinco pessoas desaparecidas após desocupação do Pinheirinho
27/01/2012
Pelo menos cinco pessoas estão desaparecidas desde a reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, segundo levantamento feito pelas ONGs Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e Justiça Global.
Integrantes da ONG estão percorrendo os quatro abrigos públicos montados pela Prefeitura a pedido de amigos e familiares dos desaparecidos. Também foi enviado, pelas ONGs, pedido de informações aos hospitais públicos, Unidades de Pronto Atendimento e IML (Instituto Médico Legal). Nenhuma resposta foi obtida até agora.
As histórias dos desaparecidos surpreendem. O menino Matheus da Silva, 8 anos, entrou em estado de choque quando a Polícia Militar invadiu a área do Pinheirinho. Sua família relata que policiais o teriam levado para receber atendimento médico.
Desde então, não se tem mais notícias do garoto.
Pedro Ivo Teles dos Santos, 75 anos, teria sido espancado pela PM e levado para um posto de saúde. O fato foi testemunhado pela ex-mulher de Pedro Ivo. Também não há qualquer informação sobre ele.
Há ainda relatos de que uma família inteira tenha desaparecido: Gilmara Costa do Espírito Santo, o marido identificado apenas como “Beto” e o filho Lucas.
“Vamos solicitar registros de ocorrências em todas as cidades num raio de 100 quilômetros de distância de São José dos Campos . Se essas pessoas não aparecerem num prazo de 48 horas, vamos exigir que as autoridades sejam responsabilizadas por mais esse ato de violência”, afirma Aristeu Pinto Neto, da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São José dos Campos.
Veja também: CSP-Conlutas lança campanha de solidariedade aos desalojados do Pinheirinho
Fonte: SindmetalSJC
Foto: Kit Gaion