terça-feira, 10 de setembro de 2013

Obama já dá pra trás sobre invadir a Síria

Obama, o brecheiro, já admite recuar na sua insana  e tresloucada idéia de atacar a Síria. Depois da proposta da Rússia, para que a Síria submeta suas possíveis armas químicas a controle internacional, o presidente norte americano afrouxou e achou melhor recuar, garantem assessores mais diretos.
Obama,como todos seus antecessores, se acha o dono do mundo. Ameaça para intimidar. O presidente dos EUA sabe perfeitamente que os árabes são destemidos e vão em frente, não temendo as consequências, que podem ser as piores, principalmente para a população, que não tem culpa.
Assim como Bashr al-Assad, o governante sírio  -que havia advertido os EUA que eles poderiam pagar um alto preço em caso de invasão à Síria-, que pode ter mudado sua posição e resolvido ceder aos pedidos da diplomacia russa, submetendo suas armas a um controle internacional, Obama apressadamente, também mostrou que na realidade queria mais era intimidar o governo Sírio.
Mesmo porque, 70% da população americana, em recente pesquisa, demonstrou que não quer a guerra. Os sombrios sentimentos pelo acontecido na invasão do Iraque, quando centenas de soldados  americanos morreram em combate ainda perduram na memória de todos os americanos.
Além do protesto da população, o presidente não tem certeza se terá o apoio do Congresso para um ataque à Síria. A votação sobre a proposta dos EUA de lançar ataques contra o governo de Assad, que teria que acontecer amanhã, foi adiada no Senado, a pedido do senador democrata Harry Reid, que vê com simpatia a proposta russa e ao mesmo tempo a oportunidade de Obama conversar com os 100 senadores americanos e saber suas opiniões, como também dialogar com o povo americano, que anda cansado das investidas erradas e sem justificativas do governo, como foi o caso do Iraque e agora no caso de espionagem no governo de Dilma Rousseff e na Petrobrás.
Esses assuntos são munição para a oposição a Obama, que já recebeu orientação que é melhor dar uma baixada de bola. Esperar a negociação russa e não mexer com a Síria, além de ir logo arranjando uma boa desculpa para o Brasil sobre qual seu interesse em espionar a presidente e a Petrobrás.

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