segunda-feira, 16 de setembro de 2013

PT tem tudo para lançar candidatura própria

Sabendo, através da Imprensa, da ameaça por parte do governador Jatene em cortar do deputado peemedebista Martinho Carmona sua cota no governo tucano, volto a reafirmar minha posição com relação à sucessão governamental no estado. Defendo que o Partido dos Trabalhadores lance candidato próprio,  e corte, de vez, o cordão umbilical que liga o partido ao senador Jader Barbalho. Explico: não é inteligentemente entendível essa ruptura do governador Jatene com Jader  Barbalho. Para todos os efeitos, quando exonerou os secretários que faziam parte da cota do PMDB, Jatene automaticamente romperia com o PMDB, inclusive com seu amigo Jader Barbalho. Só que isso só aconteceu para inglês ver pois, embora os secretários tenham saído da gestão do tucano, os deputados peemedebistas continuam na base do governador e com suas cotas, o que para Jatene é garantia de apoio sempre e sempre, o que mostra que o rompimento entre os dois grupos é de araque.
Enquanto isso, embora os dois jornalões continuem passando para os leitores do estado que a briga entre si está cada vez mais acirrada, é visível que a situação  não passa, na verdade, de um jogo de interesses, cada um defendendo "a parte que lhe cabe neste latifúndio" e, principalmente, suas bandeiras, que são o PMDB e o PSDB.
Entendo que, antes do apito final da contenda, a tendência é Jader Barbalho passar declaradamente para o lado que mais lhe convém, que é o do governador Jatene pois, perspicaz como é, sabe também que seu filho não tem chance alguma de chegar a governador. 
Enquanto engoma a calça, vejo também enormes possibilidade dos dois jornalões, de repente -não mais que de repente-, darem uma trégua nos beicinhos e trabalharem o candidato que lhes interessa, que deve ser, certamente, um tucano com o aval de Jader e de seu partido.
Por essas deduções, defendo plenamente uma candidatura própria do PT, sem dar nada e nem contar com o senador Barbalho. Mostrar força, personalidade e trabalhar um nome dentro do partido democraticamente que possa mexer com a militância petista.

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