Cabelo a la Cascão e o tradicional gesto do dedo indicativo. Este é Ronaldo! |
A primeira vez que vi Ronaldo jogar foi em 93, numa partida em que se não me falha a memória ele fez dois gols. Achei-o ágil demais, muito veloz, alto e me interessei para ver o jogador novamente. Quando o vi de perto imaginei o porquê da magreza. Era apenas um garoto, um precoce de 16 anos que jogava como gente grande, apesar do corpo fininho. Ronaldo parecia brincar, quando corria com a bola no pé, fosse o esquerdo ou o direito. Os dribles curtos e desconcertantes para os zagueiros, empolgaram os empresários do futebol que logo o levaram do Brasil, parra tristeza nossa, que não o vimos brilhar como o Maior do Mundo, que ele foi três vezes, em nenhum de nossos times.
Hoje, 18 anos depois, vejo o sr. Ronaldo Nazário, 34 anos, quatro Copas do Mundo, maior artilheiros das Copas, 104 jogos pela Seleção Brasileira, ex-jogador e empresário muito bem sucedido, despedindo-se como jogador da Seleção Brasileira. A homenagem que o grande jogador recebe é mais que justa. Não só pelo ele fez pelo futebol brasileiro. Mas pelo futebol do mundo.
Ronaldo, que foi Ronaldinho e passou a sr Ronaldo Fenômeno, foi na verdade um jogador espetacular. Sofreu várias contusões, sérias, ao ponto de passar anos parado, mas voltava e sempre dava a volta por cima. Como na Copa de 2002, com seu cabelo a la Cascão. Foi o artilheiro e campeão. Aliás, Bi campeão, porque em 94, mesmo na reserva, tendo jogado somente na última partida, quando fez dupla com Viola, foi campeão do mundo.
Ronaldo, que foi Ronaldinho e passou a sr Ronaldo Fenômeno, foi na verdade um jogador espetacular. Sofreu várias contusões, sérias, ao ponto de passar anos parado, mas voltava e sempre dava a volta por cima. Como na Copa de 2002, com seu cabelo a la Cascão. Foi o artilheiro e campeão. Aliás, Bi campeão, porque em 94, mesmo na reserva, tendo jogado somente na última partida, quando fez dupla com Viola, foi campeão do mundo.
Ronaldo será um dos jogadores que me dará saudades. Desde que ele parou, no Corintians, não vejo um atacante que consiga cobrir seu espaço alí na frente. Não tem Dentinho que substitua o Dentão! Sinceramente, não sinto falta das jogadas do Romário, do Edmundo, do Maradona. Mas do Ronaldo, com certeza vou lembrar. Sempre. Como lembro de Zico, ídolo maior do próprio Ronaldo.
Achei importante a despedida de Ronaldo da Seleção Brasileira ser no Basial. Deveria ser no Maracanã, palco maior de nosso futebol, mas como está em obras, São Paulo ganhou essa.
Se Pelé foi o Poeta da Bola, Ronaldo tranquilamente pode ser o cronista do belo futebol, da arte maior de fazer a felicidade de todo e qualquer torcedor: O Gol. Parabéns ao Fenômeno!
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