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| Passos: herdeiro do salazarismo |
O primeiro ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, eleito no começo deste mês, logo depois de sua vitoria nas urnas declarou que os lusos querem ser governados pela direita, embora assuma o País sem mostrar, pelo menos por enquanto, soluções para os inúmeros problemas dos lusitanos. Passos, do conservador PSD (Partido Social Democrata), foi eleito pela coligação que tem também o ultra-direitista CDS -Partido Popular e já disse em entrevista a publicações do mundo inteiro que pelo menos dentro dos próximos dois anos Portugal vai viver um regime de arrocho.
Os portugueses tiveram que ceder às pressões da Comunidade Européia para conseguir uma ajuda de 78 bilhões de euros. Cortes nos gastos públicos, aumento de impostos, enfim, arrocho para a população foi a exgência da CE para apoiar os portugueses.
Em entrevista a uma publicação brasileira o Primeiro Ministro deixou bem claro que Portugal doravante vai ser governado pela extrema direita, esquecendo as sequelas que ficaram em quase 50 anos de governo do ultra-reacionário Oliveira Salazar, e que foram saneadas a partir da redemocratização do País, em 1974.
Passos Coelho parece esquecer ou não conhecer que a Europa vive uma crise já há alguns anos, que atingiu profundamente vários páises, alguns com maior intensidade, como a Grécia e Portugal. Direitista juramentado o conservador Primeiro Ministro Pedro passos vê como principal bandeira de seu trabalho ao que parece apenas a conquista do poder, esquecendo os sacrifícios que o povo português vem fazendo e que virão em doses bem maiores nos próximos anos, mesmo porque a Comunidade Européia e o FMI não dão mole, sugam até a última gota, exigindo sempre mais sacrifícios das nações e dos povos.
Demonstra assim o Primeiro Ministro eleito para governar Portugal, que em vez de lutar pela continuação da democracia na pátria de Pessoa, que prefere dar passos para trás, e como consequência aumentando o desemprego, que hoje está na faixa de quase 13 por cento e acelerando o aumneto e a criação de novos impostos, e assim sacrificando ainda mais o povo lusitano.
A festa em Portugal, com o conservador Passos Coelho como Primeiro Ministro, ao que parece, não vai ficar tão bonita, pá!
Prezado Senhor Marcos Moraes,
ResponderExcluirGostaria de fazer um pequeno comentário a respeito deste tema colocado em seu blog.
Gostaria de lembrar ao Sr. que o governo que estava governando Portugal era o Partido Socialista, o PS, governo de esquerda. Estes Srs. do PS foram os responsáveis por deixar Portugal na atual situação. Tanto é que a péssima gestão do governo de esquerda levou-os a queda e necessidade de convocar eleições antecipadas pelo Presidente da República. O povo, por sua vez convocado, preferiu eleger um candidato do Partido Social Democrata - PSD, em coligação com o CDS.
Nas ultimas eleições para Presidente da República foi reeleito o Dr. Cavaco Silva, também do PSD. Assim sendo, penso que não é atraso como o sr. colocou no tema deste post, e sim o desejo da maioria do povo português em mudanças nos rumos do país.
Portugal possui um sistema de votação democrático, penso até ser um pouco mais democrático do que no Brasil, pois lá o voto não é obrigatório. De uma coisa ninguém pode falar: de que em Portugal não existe democracia. E mesmo o voto não sendo obrigatório, a grande maioria dos Portugueses disse SIM a mudança. Inclusive, todos estão unidos para que Portugal vença a crise.
É verdade que Portugal e Grécia, também, não são apenas os dois países em crise. A Espanha está caminhando para o mesmo lugar, sendo apenas uma questão de tempo para a "bomba" estourar. Lá, o índice de desemprego é de 20,33%. Na França, já está quase em 10% (9,6%).
Portanto, é importante separar o joio do trigo, para não passar ou induzir uma idéia ou opinião distorcida aos seus leitores.
Desde já, muito obrigado!
JOAQUIM MARTINS PINA
Entendo sua posição, ee o sr. mesmo que reconhece que a crise é em toda a Europa. A Espanha é um estopim pronto sa explodir, o povo está nas ruas. Quando citei Portugal e Grécia é porque me passou "um branco" na Espanha. Quanto a eu dizer que é um atraso, é porque os regimes de direita comprovadamente não deram certo no mundo. O atraso é de quem votou. A democracia é isso. Elege-se quem o povo quer. Sei perfeitamente que Portugal tem um bom sistema democrático. Porém, voltar a um regime que por longos anos atrasou o país e que perseguiu intelectuais, artistas e quem discordasse, tal qual aconteceu pós 64 no Brasil, é atraso.
ResponderExcluirA história da econômia mundial dá muitas voltas e a gangorra de crises percorre continentes e varia com o tempo, independente do governo.
ResponderExcluirEm poucos anos o Brasil passou de devedor para credor do FMI. Hoje, quem diria, até o todo poderoso EUA quebrou!
Lembro que em 1994, quando visitei Portugal, o país vivia uma febre de euforia em função da União Européia e tudo parecia ir muito bem com aquela econômia. Naquela época, via-se muitos brasileiros saindo do Brasil e tentando ganhar a vida por lá, pois aqui a coisa estava muito ruim, lembram? Pois bem, hoje em dia o governo do Brasil é outro e parece que o quadro se reverteu. Agora, começamos a ver muitos portugueses vindo ganhar a vida no Brasil, tal qual como nas décadas de 50 e 60. Quem imaginaria que hoje Portugal estaria na situação que está?
Esse problema parece que não se limita apenas à Portugal. Islandia, Grécia e Espanha vivem o mesmo dilema.
Considerando que brasileiros e portugueses sempre conviveram em harmonia, são irmãos de sangue e compartilham muitas passagens históricas, as portas de nossas pátrias devem estar sempre abertas para ambos. Todos serão sempre bem vindos!
Esse mundo velho dá muitas voltas!
Essa história de achar que Portugal fez "atraso", considero atraso quem pensa dessa forma. Naquele tempo não existia democracia como hoje.
ResponderExcluirDiscordo, também, de que regimes de direita não deram certo no mundo. Isso vale para todos os modelos. Em alguns lugares deram certo e outros não. Cuba e Venezuela estão excelentes, não é? São casos onde não deram certo a esquerda também.
Achar que o regime de Portugal agora será o mesmo do tempo de Salazar e da rewolução seria pensar, então, que agora a Dona Dilma poderia governar o Brasil com as idéias que tinha no seu passado - que dispensa comentários.
Cada coisa tem seu tempo.
LUIZ PAULO PINA
José Sócrates,secretário-geral do Partido Socialista fracassou e acabou sendo fulminado com a crise.
ResponderExcluirFoi a pior crise econômica, política e social desde o retorno à democracia, pela Revolução dos Cravos, em 1974.
Os protestos sao quaze que diarios em Portugal e as greves devem aumentar.
A derrota de Sócrates vai deixar o socialismos espanhol sozinho na europa.
Em se tratando de arrocho os caras da direita portuguesa batem uma bola daquelas.
Portugal gastou mais do que tinha e ai...
O interesse socialista nao era um interesse voltado para o povo. Deu nisso
E As reformas tao necessarias nao foram feitas pela tturma do Sócrates.
E quem fez a democracia em Portugal foi a esquerda.Todos sabem que na época do ditador Salazar, que perseguiu poetas, escritores, intelectuais e livres pensadores, alem de ter sido parceiro de Franco, outro inimigo do povo, não havia democracia. Quanto à Cuba, vive muito bem obrigado, como também a Venezuela. A direita só dá mais ou menos certo para a burguesia. O resto é perfumaria!
ResponderExcluirAs idéias da Dona Dilma, como o sr. debochadamente la, ão importantes para um Basil democrático e que pensa nas populações miseráveis que ainda sao grandes em torrões brasileros. Ela foi guerrilheira, e eu aho que ela deve orgulhar-se de seu pasado de jovem militante, pois mesmo tendo nascido em berço esplêndido, optoupor lutar pela liberdde da pátria e do povo. E com certeza, como o grande cidadão do mundo Lula, vai fazer um governo histórico.
Ao caro amigo Harold: a crise, meu camaradda, não é só em Portugal e Sócrates tem sim uma visão voltada para as mudanças em prol do povo. O problema é que desde a crise de 2008 o mundo luta para sanear seus problemas econômicos. E enquanto Lula deu um show no Brasil os senhores do Velho Mundo não conseguiram, como também os flhos de Tio Sam.
E como dá muitas voltas, caro Gerardo. E nós como povo bom que somos, vamos sempre recebê-los, inclusive os dentistas portugueses. Que venham, "a terra é boa e em se plantando, tudo dá", a pátria é irmã e hoje e sempre serão sempre muito bem recebidos, como meu avôzinho foi.
ResponderExcluirMas companheiro Marcos, Portugal como sabemos é um país com pouco mais de 10 milhoes de habitantes. Sócrates tal como Lula poderia tambem ter dado um show. ou nao!
ResponderExcluirEspero que realmente o Brasil abra as portas para os milhares de lusos jovens e que estao sem trabalho e sem nenhuma pespectiva.. ja existem bastantes medicos sem empregos e muitos outros profissionais seguem o mesmo caminho.
Dos cincos anos de Sócrates, metade foram gastos em atrapalhadas administrativas.
abcs e sdcs cruzmaltinas.
E estamos cá a esperar os nossos irmãos. Sempre com os braços e o coração abertos. E a nossa Tuna (pelo menos no futebol feminino) vai levar o título deste ano. Um forte abraço, amigão.
ResponderExcluirA Marinha Mercante brasileira está precisando urgentemente de oficiais para tripularem nossos navios petroleiros, rebocadores offshore e demais embarcações em atividade no pré-sal. Como Portugal tem bastante tradição nesse ramo, certamente poderia ajudar a suprí-lo enviando profissionais para atender a demanda imediata da Petrobras.
ResponderExcluirNo período entre 1990 e 2000, infelizmente o Brasil errou e não investiu na formação de novos oficiais mercantes. A partir de 2003, o governo federal voltou a investir na indústria naval e possibilitou um grande avanço nesse setor. Com o aumento da demanda, houve falta desses profissionais. Apesar das duas escolas de Marinha Mercante existentes no Brasil (CIABA/CIAGA) estarem triplicando suas vagas a partir de 2012, passando de 150 para mais de 700 alunos, em cada escola, serão necessários pelo menos quatro anos para esses novos oficiais se formarem e estarem prontos para tripularem nossos navios. Enquanto isso, a demanda continua aumentando a cada dia e o país precisa de gente capacitada para tocar o barco.