segunda-feira, 9 de maio de 2011

Belém perde a arte e a cultura de Paolo Ricci

Sábado lembrei de Paolo Ricci. Com um problema de rinite que me perturbou a noite toda, acordei pela madrugada e fiquei a admirar alguns trabalhos de pintura que tenho em casa, um deles  uma obra de de  Paolo Ricci,comigo há pelo menos 12 anos. Fiquei a imaginar como estaria o pintor, a quem não via há tempos e que tive o privilégio de conhecer e conversar em várias oportunidades, quando falamos de artes plásticas, literatura e poesia, paixões  minhas e de Ricci. O trabalho que tenho dele é uma obra bonita, embora triste. Retrata um homem solitário em uma praça, sentado parecendo pensativo.
De traço perfeito e smpre com muitas cores,  a pintura de Ricci  pode ser classificada como  impressionismo. O artista, sempre calma e de fala mansa, além de pintor era ligado  à literatura. Certa feita, levou e mostrou-me um de seus livros de poesias, se não me falha a memória, de poucas páginas e de diagramação elegante, coisa típica de artista. Numa das oportunidades, mostrou-me  o convite de  exposição nos EUA, quando falou-me muito feliz  que os EUA e a própria Casa Branca abrigaram  sua arte, na época visitada ate  pelo presidente Juscelino Kubstcheck. 
Paolo Ricci,  mesmo fora há muitos anos de sua cidade natal, Lucca, região da Toscana na Itália, ainda tinha um leve sotaque italiano. Mostrei-lhe algumas obras de um irmão meu que é também pintor. Foi nessa oportunidade que adquiri um trabalho seu.
Hoje quando tive a notícia de seu falecimento confesso entristecido que Belém perde além de uma grande artista, um intelectual que parece, respirava arte todos os dias. Nossos sentimento à família de Paolo Ricci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário