segunda-feira, 23 de maio de 2011

Erro no último páreo tirou parte do brilhantismo da II Regata vencida pelo Remo

O belo troféu de vidro foi ofertado à Tuna pela família de Heronides
A II Regata pelo Campeonato Paraense de Remo, realizada na manhã de ontem nas águas da Baía do Guajará poderia ser considerada uma das mais concorridas dos ultimos tempos. Muita gente se fez presente, inclusive os parentes do ex-remador Heronides Moura, da Tuna Luso Brasileira, que foi homenageado pela FEPAR e sua família, que doou à Tuna um belíssimo troféu confecioonados em vidro, uma verdadeira obra de arte digna do talento de campeão de Heronides. Mas infelizmente ao final da competição, no último páreo, o Oito Gigantes, por uma possível  falha da arbitragem, a confusão foi gerada entre dirigentes e torcedores de Remo e Paysandu e isso tirou um pouco do brilhantismo da Regata.
O Clube do Remo, vencedor da  II Regata com cinco primeiros lugares, dois segundo e três terceiros, totalizando 27 pontos, ganhou o Troféu de Campeão e mais um ofertado por um artista adepto do esporte, que ofereceu ao vencedor de ontem. A Tuna Luso Brasileira foi a segunda colocada com três primeiros lugares, dois segundos e cinco terceiros, totalizando 21 pontos. O Paysandu ficou em terceiro e último lugar, com apenas 19 pontos, divididos em dois primeiros lugares, cinco segundos e um terceiro. Na somatória geral o Remo agora passou para o primeiro lugar com 53 pontos ganhos, seguidos da Tuna com 47 e Paysandu com 37.
É balela a história do Paysandu abandonar a competição de Regata por um lapso acontecido ontem. Tudo bem que o possível erro foi logo no páreo mais importante, a alma da regata, que é o Oito Gigantes, pois quase a unanimidade dos que estavam presentes -como este escriba- viram que o Paysandu levou, ganhou tipo nos últimos 50 metros, numa bonita reação de seus remadores. Mas acho que pela beleza e a historia das Regatas não compensa tirar o Paysandu do Campeonato, como também não tem sentido a ameaça solidária do presidente da Tuna em seguir o Paysandu e tirar a Tuna também da competição  (embora todos saibam que ele  falou com o coração, porque torce pelo Paysandu), mas o presidente não tem esse respaldo para tirar a Águia da competição, não.
A verdade é que  juiz tem tudo para ter errado e isso deixou os frequentadores e amantes da regata chateados. Assim como erraram contra o Paysandu, já erraram também contra a Tuna (e foi o mesmo juiz, em 2008, no Ver-O Rio, numa disputa com o Paysandu). Alguns mais exaltados diziam que "o Remo apagou também a luz na regata", numa alusão ao jogo Remo e Tuna quando a luz foi apagada.
O presidente da FEPAR. Luizomar Costa, um abnegado pelo esporte, na próxima Regata deve ter mais cuidado na escolha dos árbitros, porque não fica bem o tipo de confusão que aconteceu ontem na estação, quando dirigentes e torcedores de Remo e Paysandu quase chegaram às vias de fato.

3 comentários:

  1. Belíssima homenagem, parabéns!!! Precisamos nos apegar aos feitos pretéritos de nossa querida águia, pois hoje em dia só pranteamos, e nesse caso, se a nostalgia não mata, nos engrandesse.

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  2. E "bota concordância nisso", como diria o Odorico Paraguassu. Nemsó de presente se vive, vive-se também das glórias do pasado. E isso a nossa Aguia tem de sbra...

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