Teatro de Obama pode ser marketing eleitoral

Nesta peça Obama foi o grande ator, parece visando segundo mandato.

Não quero dar com o beiço na porta, mas essa possível morte de Ozama Bin Laden me cheira muito a uma peça de teatro bem armada simplesmente para alavancar o nome do caído presidente Barack Obama na campanha presidencial que se avizinha. Não existe morte sem cadáver, assim como não existe peça de teatro sem expectador. Os maiores expectadores da "fantástica" notícia da morte de Ozama Bin Laden  foram os americanos. O sentimento nacionalista tão fora de moda nos filhos de Tio Sam voltaram ontem decomforça, graças à talvez tragicômica morte do "maior terroristado mundo", como bem pregam os americanos.

Aliás, vale a pena relembrar: no início da década passada, ao invadirem o Iraque, os americanos, ou melhor o presidente George Bush, de cacife baixo com seus eleitores, criou história semelhante sobre Saddan Hussein, que o iaquiano tinha um arsenal nuclear e Ns bombas atômicas prontas para detonar no mundo, "principalmente em nosso Pais", dizia Bush filho. Moral da história: mataram Saddan, não encontraram nada até hoje no Iraque, mataram milhares de iraquianos e milhares de jovens americanos. E tudo isso em prol da reeleição de Bush filho. Só que mostraram o corpo ensanguentado, numa imagem de puro terror.

Que Bin Laden foi um perigo principalmente para eles lá, isso é inegável. Mas, se ainda estivesse (ou estiver) vivo, Ozama não passa de  um fugitivo, um homem que vive escondido, sem lar e sem pátria,  o que o caracteriza como elemento não tão perigoso como Tio Sam prega.

Americano quando mata, mesmoque seja  interferindo na política de outros países do mundo, é tipo "mata a cobra e mostra o pau". Foi assim com Eernesto Che Guevara e com Saddan Hussein, para eles os grandes "terroristas" da humanidade. Agora com Bin Laden estão com uma história muito  mal contada, só para inglês ver, de que o líder do Al kaeda foi morto e já foi enterrado e mostra uma foto que mais parece uma trabalhada por um designer no fotoshop, não, cola muito, não. É necessário provas legais, e não a  cena de teatro muito bem montada como foi a leitura da notícia da morte de Ozama pelo presidente Obama ontem.

Para não ficar o dito pelo não dito, para não se caracterizar cem por cento uma jogada de marketing de campanha de Obama à reeleição à presidência dos Estados Unidos, o presidente  tem que mostrar coisas mais palpáveis da morte de Ozama. A conversa fiada de que já enterrou o homem, de que tem testes de DNA pode parece embuste. Na corrida presidencial em que até já duvidaram se o presidente Obama é americano, tudo vale. Mas, repito, para inglês (e americano do norte) ver.  Para o resto do mundo, podem crer, o buraco é mais em baixo!