Como coloquei neste Blog, há exatos 10 dias: Givanildo deve tranquilamente viajar amanhã ou no máximo na terça-feira e solicitar a colocação de seu nome do Livro dos Récordes, por ter passado o menor número de dias em um emprego: 10 dias. Não teve Givanildo, Finazzi, Ratinho, não teve ninguém que livrasse o pobre do Leão da humilhante derrota em Tucuruí na tarde de hoje para o Independente, o chamado Galo Elétrico, pelo escore de 2 a 0. Foi um placar pequeno para o volume de jogo do time dirigido por Sinomar Naves, que conseguiu segurar o ataque e o meio de campo remista em todo o decorrer da partida, com um futebol bonito, produtivo e vitorioso, com seus jogadores mostrando empenho, raça e categoria frente a um Remo que parecia desmotivado, apático, irreconhecível. Nem mesmo jogadores que tradicionalmente jogam bem como Rafael Morisco e Ratinho conseguiram, na tarde de hoje, mostrar 50 por cento de seu futebol, tendo ambos sido substituídos. O veteraníssimo Finazzi, que entrou aos 27 do segundo tempo no lugar de Rodrigo Dantas, foi mais uma vez uma tristeza, decepção e meia: pegou na bola três vezes, devolveu duas erradas e foi expulso aos 46 por jogo violento. Um jogador decadente. Foi talvez a pior contratação do Clube de Antonio Baena nos últimos 50 anos. 100 mil jogados fora, pela janela, por um atleta velho demais para a prática do futebol. Mesmo assim, Finazzi é respeitado pela Imprensa, que prefere "queimar" o jovem Marlon, prata da casa, que é tido como vilão pela Imprensa e por torcedores "cegos". Uma pena!
O Remo até que no início do jogo parecia que iria para cima do Independente. Mas durou pouco o fôlego dos azulinos. Com um esquema onde a defesa bastante segura dava total apoio ao meio de campo e ao ataque, o Galo Elétrico praticamente eliminou Ratinho e Jailton Paraíba, perdido e dando taortal liberdade ao meia Marçal, que foi brilhante hoje, e Evandro pará, que entroui mal no jogo passado mas hoje em sua real posição foi muiuto bem.
E foi Leandro Pará que logo aos 14 minutos do primeiro tempo deixou sua marca, deslocando totalmente o goleiro Lopes numa cabeçada fulminante aumentando o moral ao "Galo" para cantar ainda mais alto em seu terreiro. O Remo tentava se organizar nas saídas de bola, mas Rafael Granja nem Marlon conseguiam concatenar menhuma jogada com o meio e o ataque. Jailton e Ratinho, perdidos, permitiam que o veterano Gian, pelo Independente, comandasse as jogadas pelo meio, deixando sempre Marçal, Peaberu e Joãozinho sempre pertos do gol azulino. Aos 19, cobrando falta, Gian chutou forte que por pouco nãopegou Lopes desprevenido.
O Remo vivia sua "via crucis", desesperado e sem conseguir chegar ao gol de Dida. Só aos 41 minutos que Jailton Paraíba conseguiu dar um chute mais ou menos perigoso à meta de Dida. A resposta veio em seguida, aos 42 minutos, com um belíssimo -para não dizer de placa- golaço de Marçal, que na maior tranquilidade tirou o goleiro Lopes com um belo drible e colocou como quis nas redes remistas. Era o segundo gol do "Galo", e também o caixão azulino fechado já no primeiro tempo.
O Remo voltou no segundo tempo sem Ratinho, substituido porque foi anulado pelo meio campo do Independente. Tiaguinho deu maior movimentação ao setor de meio de campo remista, embora Mael avançado e Moisés meio perdido, não conseguissem vencer a maioria das jogadas pelo setor. O Independente também substituiu: saiu Evandro Pará, autor do primeiro gol, batido. Em seu lugar entrou Silva, que mostrou-se voluntarioso, sempre se deslocando do meio de campo para a meia direita. A surpresa, para os torcedores remistas, foi a saida de Rafael Morisco, para a entrada de Elsinho. Givanildo teve que mudar a posição da defesa do time. Muito rápido, mas parecendo nervoso, Elsinho demorou pouco em campo: Recebeu de primeira um cartão amarelo e logo em seguida o vermelho, por jogo violento.
Enquanto Givanildo se desesperava com o perigo de gol que o Indepenednte sempre levava à meta de Lopes, via seu time definhar, com um homem a menos. O "Galo", que se pensava entraria no segundo tempo recuado, ia em frente. Sinomar tirou Peaberú e colocou Moisés, dando maior segurança ao setor defensivo, e só subir para ficar esperando rebotes da desesperada defesa remista.
Givanildo lançou seu último cartucho aos 27 do segundo tempo, o veterano Finazzi, que substituiu o fraco Rodrigo Dantas, que não deu um chute a gol. Mas Finazzi foi ainda pior. Passou 19 minutos em campo, tocou na bola três vezes, devolveu duas erradas e foi expulso, depois de agredir, sem bola um zagueiro do Independente.
O juiz ainda deu quatro minutos a mais do tempo regulamentar. Mas não deu para o Remo., Final, 2 a 0 Independente. Foi uma vitória bonita do "Galo Elétrico", que mostrou-se quase imbatível dentro de casa. Já o Remo entra em crise, e mais uma vez mostra que é um dos times mais fracos do Campeonato.
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