Caetano Veloso e Maria Betãnia, os manos, são, inegavelmente, dois dos grandes ícones da Música Popular Brasileira. Primeiro Caetano foi de Salvador ou da bela Santo Amaro da Purificação para o Rio. Depois, para substituir Nara Leão em um show no teatro Opinião, levou a mana Betânia ainda menor de idade para a Maravilhosa. Caetano é polêmico, brigão, mas sem questionamentos, é um gênio: Canta, toca, compõe, escreve poemas, livros, dirige filmes, atua, é um globetroter das artes. Betãnia é mais calma. Mas também é a cantora brasileira que mais empolga, que mais alma põe em suas interpretações. Belamente linda!
O escriba reservou para os caetanistas e discípulos de Maria Betânia uma gravação espetacular da matriarca dos Veloso, Dona Canô, que com 103 anos, lúcida, e sempre com alegria sempre recebe os filhos, netos, bisnetos e os amigos da família em Santo Amaro. E às vezes Dona Canô recebe com música e cantando, como nessa gravação de Último Desejo, obra que o escriba conheceu na adolescência e dai em diante passou a ser fã de carteirinha de Betãnia e Noel Rosa, o autor da bela canção. Dona Canô cantando Ultimo Desejo, obra prima de mestre Noel. Caetano e Betãnia não são grande cantores àtoa. Têm o DNA de Dona Canô. Para os seguidores e navegantes e para os comentaristas que às vezes não gostam de se expor. Façam como Dona Canô, mostrem sua cara.
Viva dona Canô, com seus 103 anos.
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