Se conseguir manter as investidas do Clube do Remo no concurso de Charles Guerreiro e contratar os jogadores -em torno de quatro ou cinco-, para reforçar a equipe para o Segundo Turno do Parazão, como o dirigente luso prometeu em entrevista, a Tuna com certeza vai ter condições de participar do próximo Quadrangular e com chances reais de chegar à final.
Guerreiro está sendo "assediado" |
Na verdade, constitui-se tarefa árdua segurar jogador ou técnico quando existe assédio de Remo ou Paysandu. É que os dois não usam muito da ética, isso já é fato, e também parece existe uma espécie de frenesi por parte de profissionais de futebol do estado para jogar ou trabalhar nessas duas equipes, embora com relação a Charles eu penso que a coisa será diferente: vai depender da conversa que teve com o presidente da Tuna, se os salários estão em dia e, no caso do time que o assedia, além da proposta financeira e contratual, se o clube vai atender às solicitações de contratações de alguns jogadores por parte do técnico. Charles tem que pensar bem, pois já tem historia no clube azulino em passado não muito distante.
No início do Campeonato Paraense, postei neste Blog, que 2012 poderia ser um ano bom para o futebol da Tuna. Explico: com o apoio que a diretoria garantiu que teria, alguma ajuda publicitária e com um planejamento feito em cima de contratações de bons jogadores locais, mesclando com valores das categorias de base, certamente daria para fazer uma equipe competitiva. Mesmo porque, 80 ou 100 mil reais mensais dá para fazer um excelente time, mas sem importar jogadores, porque se for trazer atletas de fora, não dá mesmo, pois além dos salários mais altos, tem também o problema de "jogar com a sorte", uma vez que para cá os que vêm, em sua maioria são "bichados" ou já "passado", como Josiel, Mendes, Didi, Marciano, Fábio Oliveira e outros menos votados.
Trocando em miúdos: no Primeiro Turno não deu para a Tuna mostrar muita coisa. Mas agora, se as promessas se cumprirem é só trabalhar correto e acreditar que dá para formar um super-time -até o melhor do Pará-, só com atletas locais e com um técnico também "papa-chibé". Penso que, como eu, muitos acreditam nessa tese. E o mais indicado para trabalhar com atletas locais é quem conhece e gosta de trabalhar com os jogadores modernos: Charles Guerreiro.
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