Este escriba se solidariza com o companheiro jornalista Lúcio Flávio Pinto, que no último dia 7, mais uma vez teve negado pelo presidente do STF, recurso que interpôs contra a decisão da justiça paraense que o havia condenado a indenizar a família do empreiteiro Cecílio do Rego Almeida. Lúcio, um jornalista que em sua busca por divulgar ações criminosas
de grandes empresários no Pará, com a negativa do STF, perde mais uma de suas
batalhas e terá de pagar uma dívida originalmente de oito mil reais -com correção chega a 20 mil reais- à família de um empreiteiro,
acusado de grilar cinco milhões de hectares no estado. O crime atribuído ao bravo jornalista:
afirmar que um grileiro é, de fato, um grileiro.
Lúcio, um profissional que vive do jornalismo, por isso impossibilitado de pagar tamanha dívida, teve que abrir uma conta para receber doações de companheiros e amigos.
Lúcio: justo, mas vítima de injustiça |
"Quando eu for pagar, quero que fique claro que é o povo, o mesmo que sempre foi espoliado por um cidadão que se apossou de terras de forma ilegal, que está pagando essa aberração", disse Lúcio, decepcionado com a decisão da justiça.
A perlenga data da
década de 1990, quando o jornalista Lúcio Flávio participou de ação contra o empresário
Cecílio do Rego Almeida, dono da Construtora C. R. Almeida e que o
impediu de se apropriar ilegalmente de mais sete milhões de hectares (o
equivalente a 8% de todo o território do Pará).
O povo do Pará consciente com a situação do jornalista, um eterno defensor dos direitos do Pará e do povo paraense, deve entrar em contato com Lúcio e o apoiar nessa empreitada.
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