sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Um "pirulito" de altíssimo preço

Sabe o que eu acho sobre essa história de Belém e Santarém serem centro de treinamento de seleções durante o mundial de 2014? Uma tremenda de uma babaquice. Quem gosta de pirulito é criança. Acho  até humilhante a Imprensa ficar correndo atrás dos homens da Fifa, como se fôssemos ganhar algo de muito bom. É apenas um pirulito, que não tem nenhum destaque frente ao bolo de chocolate que é a Copa do Mundo.
Nessa onda toda de visita pra lá e pra cá, fica mais uma vez comprovado, que quem manda, quem decide qualquer coisa em termos de Copa do Mundo, em qualquer país, é a Fifa. E pronto. A "madrasta" CBF não tem poder de mando de nadica de nada. Até para "sortear" um simples pirulito, tem que ter o dedo do presidnete Blatter.
Agora a Imprensa fica dando o maior ibope para uns caras que vivem pra lá e pra cá viajando e decidindo onde que vai ter uma seleção treinando. Quem conhece como funcionam os "negócios" da Fifa e da CBF sabe perfeitamente que as seleções (que imagino serão seleções de quinta categoria, só de pernas de paus) vão treinar onde eles bem entenderem.
Sinceramente, só me interessaria que Belém fosse uma das sedes da Copa de 2014, se fosse por duas situações: melhorias nos sistemas: viário, de hotelaria, beneficiamento de estádios (poderia sobrar alguma coisa até para Tuna, Remo e Paysandu, que possuem estádios próprios); e se seleções de nível como Alemanha, Itália, Espanha, Argentina, Holanda, Paraguai, Uruguai e o Brasíl, lógico, viessem fazer pelo menos uma partidazinha aqui. Mas para ser centro de treinamento para ver um bando de seleções de pernas de pau, estou fora.
É melhor que haja incentivo para que os dirigentes dos clubes locais trabalhem para que nossas equipes avancem  e possamos ver em Belém os grandes times brasileiros, como outrora, embora para isso tenhamos que esperar muito, além de sonhar para que nossas equipes  chegem à Série A ou B do Brasileiro. Aí sim, poderíamos nos deliciar com bons jogos por aqui.
No mais, é pura perfumaria, conversa que cheira mais à merchandising do poder estadual.

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