Há muito não presenciava uma partida tão morna, tão tensa por parte das duas equipes como foi Tuna e Cametá, ontem, no Souza. Tudo indicava que o placar seria 0 a 0, de tão nervosas as duas equipes. Pelo lado do Cametá, um meio de campo ágil, com um Paulo de Tárcio seguro na marcação e bom nos lançamentos; um Souza criativo, levando sempre as jogadas para as pontas e para o ataque onde, o destaque foi o meia Ciro, inegavelmente o dono da partida enquanto esteve em campo, e Jailson, que pela meia esquerda lançava para o miolo da área e as pontas, além de prender bem a bola, chamando o jogo para si, e sempre fazendo lançamentos com profundidade para Rafael Paty que, felizmente, não estava num grande dia e perdeu boas oportunidades. Bom para a Tuna, pois o gol não saiu
Po seu turno, a Tuna até que conseguiu boas jogadas pela lateral direita com Sinésio. Mas quando o jogo ia ara as pontas, Maraú, parecendo muito nervoso, não conseguia levar a jogada adiante. Com a ausência de Euler no meio e Beá no ataque, Charles teve que improvisar os dois setores, o meio e o ataque, mas lamentavelmente, o resultado não foi dos melhores. Tanto André Mensalão, que substituiu Euler e que fazia o papel de um terceiro homem de ataque com Edilson e Placa, não rendeu o suficiente, como também Placa, que demonstrou muita timidez nas bolas individuais como também na concatenação de jogadas com seus companheiros. Placa sentiu o peso da responsabilidade, e em que pese a vontade, rendeu pouco, muito pouco. Bom para o Cametá, pois o gol não saiu.
Tuna e o Cametá, como frisei, fizeram um primeiro tempo triste, embora o time cametaense tenha levado algum perigo à meta do goleiro cruzmaltino. Mas, "para variar", na segunda etapa o jogo caiu ainda mais. Foi uma demonstração clara de que as duas equipes estavam, temerosas de cair, sendo o empate um grande resultado para ambas as equipes, já que tanto Remo como Paysandu estavam padecendo, cavando suas "sepulturas mocorongas": enquanto um sofria em Santarém com o São Francisco fazendo e acontecendo desde o primeiro tempo; o outro aqui em seus prório campo, não conseguiu converter um pênalti arranjado com dois minutos de jogo e terminou por provar do veneno: aos 30 do segundo tempo, o goleiro Labilá, injustiçado pelas grandes equipes locais, depois de "segurar" os atacantes bicolores, fez o gol da desclassificação bicolor.
Voltando ao jogo Tuna e Cametá, a Águia do Souza felizmente classificou-se. Como postei há pelo menos duas semanas, estava escrito até nos anéis de saturno que o Águia de Marabá (a melhor equipe), Remo e Cametá estavam dentro do Quadrangular. A Tuna, que por um momento vi fora, mas graças a uma reação empolgante da equipe comandada por Charles Guereiro conseguiu entrar, disputou até o último minuto com o Paysandu. O gol salvador da Águia do Souza, feito por Edilson, cinco minutos depois do fatídico pênalti a favor do Cametá e convertido por Soares, alivou corações cruzmaltinos, que já pareciam resignados por mais um resultado negativo.
Felizmente, os santos, São Francisco e São Raimundo, fizeram sua parte e atenderam nossas preces.
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