"Um vitória basta"! Foi assim que a presidenta Patrícia Amorim, do Flamengo, resumiu a importância do jogo da equipe carioca hoje à noite contra o Real Potosí, da Bolívia, no Engenhão. E é a realidade. Uma vitória, seja até por um tento a zero, já é o suficiente para o Mengão tirar o time boliviano de sua ilharga e garantir a permanência do time e do técnico Vanderley Luxemburgo no comando da equipe pelo menos até o término de seu contrato, no final do ano.
Luxa tem que vencer hoje |
Luxemburgo já declarou que vai entrar com sua força máxima e com a equipe jogando para a frente, na tentativa de surpreender o Potosí com o potencial do rubro negro logo no início do jogo. A entrada de Bottineli no lugar de Luiz Antônio como terceiro homem de armação, com a possibilidade de cair pelas pontas e pelo meio distribuindo bolas e chutando a gol, é a tática principal do técnico, pois assim deixará Ronaldinho mais à vontade para construir jogadas e distribuir bolas para as pontas e para o miolo de ataque, onde Deivid ficará praticamente plantado para surpreender o goleiro Lapczyk em chutes e cabeçadas.
Ninguém se surpreenda se o Flamengo conseguir até um placar elástico hoje à noite. Vanderley está entalado com alguns jornalistas e até com as próprias declarações de Patrícia Amorim. Também se irritou com algumas insinuações que, segundo ele, são para botar lenha na fogueira do Flamengo. "Isso só prejudica a equipe. Não ajuda em nada", chegou a comentar.
A equipe do Real Potosí chegou humildemente ao Brasil. Sabe que não terá uma tarefa fácil contra o Flamengo no caldeirão que poderá se transformar o Engenhão. Victor Zwenger, técnico da equipe boliviana, diz que seus jogadores não vão sentir a diferença de altitude. "Jogamos nas alturas e no nível do mar. Temos pulmões fortes", comentou brincando o "Coach" boliviano.
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