O jogo de hoje à noite entre Remo e Águia, pelo Quadrangular, promete ser uma partida equilibrada pela questão do Remo jogar em seus domínios, com apoio total de sua vibrante torcida. Mas em termos de valores, o Águia de Marabá é uma equipe muito superior, principalmente na parte tática, pois Galvão tem seu time na "ponta da língua", sempre o mesmo, escalado, como ele próprio diz, "por qualquer torcedor marabaense".
É um time bem caseiro, com a maioria dos jogadores "papa chibé", velhos conhecidos de todos que gostam e acompanham futebol, "rodados" pelas principais equipes paraenses, uns com mais experiência e outros menos famosos, mas com "tempo de casa" no time de Galvão.
O goleiro Alan, que defendeu a Tuna na Primeira Fase do Paraense por empréstimo, é uma segurança para a equipe. Jovem mas experiente e com bastante tempo na "casa", por isso com norrau com o técnico. Roberto e Charles, o miolo de zaga, é seguro e na hora de ser eficiente na "caixa de ferramenta" sabe como agir.
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| Flamel, o craque do Águia |
O meio de campo do Águia é o melhor do Campeonato. Formado pelo quarteto Analdo, Diogo, Marquinho e Flamel, é um misto de experiência, talento e criatividade, numa disciplina tática que impressiona pelas jogadas que evoluem tanto na parte defensiva como na ofensiva, pelas pontas e pelo miolo, principalmente através dos pés do rápido, eficiente e hablidoso Flamel. Analdo, o carequinha, é o mais experiente dos quatro, mas ao contrario do que pensam, não é velho. É experiente porque quando começou, na Tuna Luso Brasileira, há quase 15 anos bem garoto. No ataque, gosto Valdanes e Branco. Talvez quem não goste seja o Diego baros.
O time do Remo, que é totalmente diferente do que o Sinomar trabalhou antes do Paraense, é novato mas não é novo, porque sempre está mudando. Troca goleiro, troca lateral, troca centro avante, troca meio de campo. Sinomar, que reputo um eficiente técnico, está numa sinuca de bico, porque trocou o goleiro que "alfaceou" em um jogo, por outro que "alfaceia" sempre, o veterano Adriano. Mas o pior foi trocar um centro vante voluntarioso por um veteraníssimo, que, com o companheiro de área formam o ataque mais velho do Brasil: 74 anos.
Ah. Ia esquecendo. Se quiser pensar em continuar, o Remo tem que fazer o dever de casa. Não se iludam com a derrota do Águia para o Independente semana passada. O time de Galvão, pode até não ganhar, mas que é bom nem se discute. Os jogadores são bons e determinados.
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