Maurine, emocionada, comemora o gol da vitória com as companheiras. |
Admirador do futebol, masculino e feminino, ontem torci demasiadamente pelas nossas meninas, que enfrentaram uma seleção mexicana valente, mas que com talento, cadência e grande profissionalismo, souberam vencer, embora por um placar magro, 1 a 0, mas siginifcativo porque deixou as brasileiras na final, cujo adversário sairá hoje do vitorioso entre Canadá e Colômbia.
O jogo foi difícil, embora o Brasil tenha mandado em campo, principalmente na segunda fase, quando Debinha e Formiga levaram muito perigo ao gol mexicano. Mas o destino quis que a lateral Maurine, que jogou no sacrifício, com o pisicológico afetado, pois seu pai, Assis Brasil, faleceu no domingo, fosse a autora do único gol da partida. Maurine não se conteve de emoção e erguendo as mãos para o céu agradeceu e dedicou o gol ao pai.
"O meu pai me pediu para levar a medalha de ouro para casa. E eu vou ficar para fazer isso e dedicar a medalha à ele", disse Maurine antes do início da partida. A jogadora ao receber domingo a notícia do falecimento do pai, vítima de uma parada respiratória, consequência de uma infecção pulmonar, recebeu auxílio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que ofereceu-lhe passagem para retornar ao Brasil. mas mesmo assim, sofrendo quis ficar e dedicar a medalha ao pai, seu Assis Brasil. Agora no jogo final, que decide o ouro no futebol feminino, Maurine espera vencer e cumprir o pedido do pai: levar a vitória e a medalha para casa.
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