Comentário pelas ruas de Belém, nos bares, Ver-o-Peso, pontos de táxis, é a situação em que ficou o Paysandu. Os "doentes" pelo Clube bicolor, pelo amor às cores da equipe, ainda acreditam na possibilidade da classificação, chegam inclusive a achar que com o Luverdense ficou mais fácil. "O Rio Branco é um time chatinho. Ganhamos lá, mas aqui eles poderiam querer encrespar", comenta Pato Rouco, taxista e daqueles torcedores que quando o time perde vai parar no hospital, com problema de pressão, falta de ar, coisas assim.
Como não sou bicolor (cruzmaltino sadio, feliz com a primeira vitória e torcendo pela próxima domingo contra o Ananindeua), fico de fora, embora torcendo para que o futebol paraense ponha as asas de fora novamente. Mas, com meus botões embora não querendo apostar com ninguém para não falarem que estou "secando", tenho certo receio dos próximos jogos do Paysandu. Ficou muito difícil a situação, pois dos três jogos, só um será em casa, e contra um Luverdense "doido" para subir para a Série B.
Quem esteve bem na Série C, mas hoje está com apenas três pontos na tabela, tem mais 9 a disputar e só três em casa, temos que ser sensatos e usar da coerência: ficou em uma situação muito difícil. E é essa a situação do Paysandu.
Na minha modestíssima opinião, a classificação à Série B do Paysandu foi muito prejudicada com a saída do Rio Branco. Na verdade, das três equipes, quem mais perdeu foi o time bicolor. Para o Paysandu e o América do Rio Grande do Norte, na verdade, o grande negócio seria começar tudo de novo, zerando tudo. Seria também até mais democrático. Mas como está, podem anotar e se quiser passar adiante: vai ser muito difícil a Série B!
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