Ano passado, quando passou uma bela temporada e sem nada ganhar no Clube do Remo, o técnico bom de papo Giba, costumava desculpar-se das péssimas atuações de sua equipe acusando campo, chuteiras, temperatura. Coisas típicas do desconhecimento profissional, e nada mais que uma conversa fiada, "para boi dormir", para incautos. Giba se foi mas sua passagem por Belém ficou folcloricamente conhecida pelas famosas "desculpas amarelas", que serviam de riso para a Imprensa e para alguns torcedores mais lúcidos.
Venho postando sempre aqui a realidade do time do Payandu. Como o Fortaleza, que investiu uma fortuna para disputar a Série C e não consegue deslanchar, a equipe da Curuzu vem escapando como pode, até um pouco melhor que o tricolor cearense, mas se analisarmos o valor do investimento, o rendimento é quase nada.
Em cinco jogos, o Paysandu conseguiu somente duas vitórias, dois empates e uma derrota. É pouco, muito pouco. Mas o mais preocupante para os bicolores, é que até o presente a equipe não mostrou um sistema de jogo convincente, que pudesse garantir melhores exibições no futuro e dar uma certa tranquilidade à torcida, Comissão Técnica e dirigentes.
Quem viu a partida de sábado não entende o que passou pela cabeça do técnico Roberto Fernandes para tirar Robinho do jogo. Não se compreende a permanência em campo de Josiel, que nada fez. Dizer que o Paysandu melhorou no segundo tempo é brincadeira. A equipe por pouco não sofreu mais gols. Culpar gramado, é falta de respeito com a inteteligência do torcedor.
Flamel (que já passou pelo Paysandu e foi dispensado) foi o nome do jogo, aproveitando quase todas as jogadas pelo meio de campo. Enquanto o careqinha Analdo desarmava, Flamel armava e até chutava. Aliás fez um gol típico de oportunista, aproveitanedo o rebote na "batida de roupa" do goleiro bicolor. Flamel e Analdo (crias da Tuna, vale salientar), são jogadores nativos de Belém, que o treinador Galvão aproveita muito bem no seu Águia, que vai, de leve, conseguindo sua ascensão.
Ainda faltam três partidas para as duas equipes, Pysandu e águia. Mas vejo a situação do Águia bem mais confortável, pois pega o eliminado Araguaína em casa, o que poderá lhe garantir mais uma vitoria e a conquista dos 13 pontos. As duas outras partidas serão fora, mas um empate no Acre ou em Lucas do Rio Verde lhe garante uma das vagas para a próxima fase.
Já o Paysandu vai ter que vencer as duas partidas dentro de casa, para totalizar 14 pontos. Um empate já será problema. A primeira será contra o Luverdense, domingo, que tem um ponto a menos (7) que a equipe da Curuzu, mas também tem um jogo a menos, o que lhe deixa com uma chance a mais de aumentar sua pontuação.
Nessa maratona rumo à Série B, no Grupo A, o de Paysandu e Águia, só quem está morto mesmo é o Araguaína. Até o Rio Branco tem chances, porque tem também 7 pontos, como o Luverdense.
A briga está ficando melhor, mas os times do Pará devem ficar alertas. Nesse momento, até de arbitragem tem-se que ter medo. Um errinho de arbitragem ou uma "patriotada" de bandeirinha, acaba com o sonho, e aí um grande investimento pode ir para o beleléu. Fácil, fácil!
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