terça-feira, 9 de agosto de 2011

O gracioso narciso e seu espelho

Como diria o compositor e cantor Lobão em uma de suas músicas mais famosas: "Não dá para comentar" as tantas aleivosias cometidas pelo presidente da Tuna,  Sr. Bastos, na entrevista que deu domingo ao jornalista Ferreira da Costa. O que o citado sr. quer é mídia, é aparecer, ver narcisamente sua cara em jornais e nos out-doors, pelo não feito na Tuna e pelo seu aniversário. Mas seria de boa valia que falasse  a verdade, das coisas  reais, do mundo sem Narciso e Pinóquio. Por exemplo, da  única obra que começou a fazer no Estacionamento do Clube, iniciada  na marra,  sem autorização do Conselho Deliberativo, e que foi paralisada, mas mesmo assim está lá, sem poder ser demolida  por um impasse jurídico que, certamente, ele vai deixar para o próximo mandatário, já que vai empurrando com sua proeminente barriga até o final de seu mandato.
Deveria falar sobre a sua não prestação de contas, pois deve todo o ano de 2010 e a metade de 2011, e como agora deu uma Benemerência (embora por aclamação) ao Presidente do Conselho,  certamente o agraciado não vai ter como cobrar dele. É perigoso ser o novo Marcos Gester, que não prestou contas de seu mandato e por isso ficou.
Que o time de futebol, que ele diz na entrevista que estava fora do Paraense há três anos, na verdade só passou dois, 2009 e 2010, justamente em sua gestão. No primeiro ano ele não disputou, no segundo arrendou para o Jobson e o Sérgio, e no terceiro fez a tolice que todos sabem: não pagou três meses de salários e deu no que deu.
Agora diz que quer ter os pés no chão. O certo é que deveria ter mesmo os pés no chão, mas isso é praticamente impossível, dada sua vaidade, egoísmo e a cabeça de conservador que o impedem de ser um cidadão justo e companheiro até com quem está ao seu lado.
Deveria dizer que em sua plataforma administrativa  prometeu que nunca faria festas com aparelhagens no Clube. Agora é todo final de semana no Castelinho. Como sábado passado, quando duas aparelhagens se encontraram numa festa de arromba, com uma verdadeira feira-livre na frente do Clube, com churrasquinhos, pipoca, bebidas quentes, e com saldo negativo no final da festa de pias e banheiros quebrados, sujeira  por todo  clube, como diz o caboclo "o escambau", e tudo pela quantia de pouco mais de 2 mil reais.
Disse que não iria comentar nada, mas acabei comentando alguma coisa.  Mas espero que o sr. Bastos pelo menos preste contas de seu período como presidente. E que ao se manifestar defendendo retrógradamente eleições pelo Conselho Deliberativo, como a dvogado que é, se inteire do que é consta no NCC (Novo Código Civil), em seus artigos 55 e 59, que tratam justamente das eleições diretas em associações e clubes.

6 comentários:

  1. Meu amigo já lhe disse mais que uma vez. O que a Tuna precisa não é de novo estatuto e sim de gente séria e comprometida com o clube. Essa tal mudança de estatuto não vai acontecer. O que a Tuna precisa é de gente séria, só isso.

    LUIZ PAULO PINA

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  2. Respeito sua opinião, mas lamento dizer que de Tuna, o amigo não entende patavina. Não se pode dizer, como você falou ontem, que existem "coveiros", falando das últimas gestões da Tuna, porque ouviu alguém de seu convívio falar. É preciso conhecer e não "usar uma camisa por usar". Tenho certeza que não fui "coveiro": sou sócio há 29 anos, sempre ajudei financeiramente o Clube, fui vice presidente, diretor e passei dois anos como presidente, período em que ganhei uma Copa Belém, fui vice da Copa Pará, disputei os dois anos o Paraense, a Série C, a Copa do Brasil, fui campeão do Torneio Centenário da FPF e participei de todas as categorias no Futebol, Futsal, Natação, Volei e Regata. Tudo isso está mostrado em minha prestação de contas (à sua disposição qundo quiser ver). Acho que é preciso ter respeito pelas pessoas.
    Quanto à questão estatuto, mude ou não, o da Tuna é novo mas de conteúdo antigo e conservador, contrariando até ao Código Civil, em seus artigos 54 e 59, que diz que todas as eleiçôes têm que ser pela Assembléia Geral. Não sou advogado, sou jornalista, mas meu filho é advogado e eu sou curioso com algumas coisas do Direito e não falaria por falar. Também acho que você peca quando diz que "falta gente séria" na Tuna. É bom, aconselho ao amigo, medir as palavras. Porque elas têm uma grande força. O que escrevo é o que eu sei. Jamais direi que o atual presidente do Remo, do Paysandú ou da Tuna, por não fazerem uma boa gestão, não são sérios ou desonestos. Não sei o viés que que você usa para julgar gestões na Tuna.
    Acho que que o presidente atual comete erros. Mas numa gestão, é normal erros e acertos.
    Um forte abraço.

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  3. Posso não conhecer a Tuna como o amigo conhece, mas sei algumas coisas - claro, bem pouco. Como disse, se desse certo o caso BANIF seria uma ótima para a Tuna.
    Posso ter me expressado mal, quando disse que o que falta é gente séria. O que quero dizer é que falta profissionalismo na Tuna. Peço perdão pelo por não ter me expressado corretamente.
    Quando disse "coveiros" é claro que não conta a sua gestão. Pelo contrário, foi na sua gestão que a Tuna fez uma boa participação no Parazão, disputou competições nacionais e, até hoje, nunca ouvi falarem mal de sua gestão.
    Alguimas gestões na tuna foram desastrosas, como também ocorreram no Remo e Paysandu. Falo aqui da Tuna por que o sr. é uma espécie de Cônsul da Tuna, vejo neste blog uma oportunidade de dar minha opnião.
    O que desejo que fique claro Sr. Marcos é que não tenho nada, absolutamente nada contra a Tuna. Muito pelo contrário, apesar de ser Remista tenho um carinho pelo Tuna, pois meu pai foi por muitos e muitos anos (acho que até mais que o Sr.) sócio da Tuna (cheguei a frequentar muito a Tuna e frequentei a natação da Tuna quando criança - aprendi a nadar na Tuna), porém, penso que pela desorganização que ocorreu/ocorre na secretaria da Tuna ele deixou de pagar porque não mandaram mais nada para ele pagar e parece que nem consta os dados dele na Tuna (se o amigo até pudesse checar isso, ficaria agradecido, ou até mesmo como posso verificar isso para ele).
    Espero ter esclarecido o que eu realmente quis dizer, que na Tuna NÃO TEM DESONESTIDADE e sim falta de profissionalismo. E desejo que em breve a Tuna volte a ser força no futebol paraense.
    Abraços

    LUIZ PAULO PINA
    P.S. achei seu numero de telefone e se conseguir alguma noticia sobre o caso que lhe falei do meu pai, por favor me diga alguma coisa por aqui que entro em contato com o sr. Abs.

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  4. o que eu acho é que hoje em dia o futebol se faz com profissionalismo e nesse aspecto passa a se assemelhar com um "negócio"´,os clubes tem que ser geridos como se fossem espelhados em empresas privadas,é lógico que se o coração estiver no lugar certo vão aparecer bons resultados,pois todo o esforço (bem intencionado) é recompensado,mas acho que poderiamos no reafirmar definitivamente no alto-escalão do futebol do Pará se houvesse esse processo de modernização

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  5. Perfeito, perfeito, tudo esclarecido. Por ser extremamente romântico, não acredito muito nessa história de "profissionalizar no futebol", pelo menos no nosso, aqui. Profisionalizar o futebol até que concordo, mas os dirigentes, não. O Remo invemntu uma história dessas recentemente e trouxe um elemento que havia trabalhado no Fortaleza (um tal Papelin, se não me engano) e não deu certo. É por causa, principalebte dos salários. Mas em algumas equipes que têm uma grande estrutura pode ser que dê certo. Mas o primeiro estágio, a meu ver (também nao sou dono da verdade), é o amor, o respeito pelas cores, pela tradição. Junto a isso a responsabilidade, o conhecimento e os assesores (diretores) para poder dar certo.
    Lembro de grandes gestões no futebol brasileiro, e feitas com amor, respeito e profissionalismo:
    -Vicente Mateus, no Corintians; Francisco Horta, no Fluminense; Charles Borer, no Botafogo; Márcio Braga, no Flamengo (para mim, o grande presidente da história do Flamengo, por várias vezes); Manoel Chipelo, na Tuna e Paulo Maracajá, no Bahia. São alguns exemplos de pessoas que administraram com amor, com carinho, formaram equipes de trabalho e a coisa deu certo. No mais é só torcer pelos nossos rimes, porque se muda de tudo, menos de time de futebol. Um forte abraço.

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  6. por falar em amadorismo,ouvi falar que o técnico da tuna pra seletiva será o Zé Carlos,se isso for verdade é o cumulo do amadorismo.

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