terça-feira, 2 de agosto de 2011

Luverdense, calo na vida de Paysandú e Águia

Cabeça de Fernandes já começou a doer...
O Paysandú é hoje um dos clubes que disputam a Série C mais credenciados para subir à Série B. Só que mesmo tendo uma folha de pagamento das maiores do certame, um treinador bom de papo, Roberto Fernandes, até o presente o Paysandú  não conseguiu deslanchar nas duas partidas que disputou, uma em casa e outra fora. 
A chave do Paysandú nesta Série C é uma das mais fracas. Para o enorme investimento que a diretoria fez, em torno de 600 mil reais, acho que tem mais do que obrigação de subir. Só quem pode ser competitivo com o Paysandú em sua chave é o Águia de Marabá, que tem uma equipe mais ou menos estruturada, e o Luverdense, que a cada ano melhora. As outras duas equipes, Rio Branco e Araguaína, desde o primeiro jogo já deu para sentir que só zebra mesmo para ficarem entre as duas melhores da chave.
O Águia, depois do empate com o Araguaína por 1 a 1, ontem, na cidade de Araguáina, no Tocantins,  está na terceira colocação com 4 pontos, ao lado do Paysandú. O Luverdense, mesmo com um jogo a mais, está com seis pontos, com duas vitórias. Não deixa de ser um sinal de alerta para as equipes paraenses, porque no próximo domingo Águia e Paysandú duelam e quem perder poderá ficar em maus lençóis. Um empate será fatal para os dois. Quer dizer,  como o investimento do Paysandú é bem maior que o das outras equipes, é importante que o técnico Roberto Fernandes -que diga-se de passagem até o presente não conseguiu formatar uma equipe competitiva- use todo o seu talento para não ser surpreendido pelo Águia. E Galvão, por seu turno,  se segure com o Papão ou com seus compromissos  futuros, porque o Luverdense está, por hora, tranquilo e, ao que parece, nesta Série C, vai ser o calo dos paraenses.

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