Ontem Neymar, o cracaço do Santos, falou o que este escriba vem falando já há tempos: "Não esperem que eu e os demais também rendamos muito num jogo como este, contra a Alemanha. O que eu faço no Santos é completamente deferente, pois lá nós já jogamos juntos há muito tempo, nos conhecemos e sabemos até o estilo de jogar de cada um. Aqui na Seleção é completamente diferente. Vamos jogar pelo que conhecemos e pela vontade". Falou bonito e correto o jovem Neymar.
Ontem, tambem o velho "Homem-futebol" Mário Jorge Lobo Zagalo em um "pingue pongue" feito por uma emissora de TV, indagado se achava Messi jogador de Clube ou de Seleção, respondeu: "Messi é craque. Hoje talvez o melhor jogador em atividades no mundo. Só que no Barcelona ele joga com seus companheiros, veteranos, que estão juntos todos os dias e conhece até o modo de jogar de cada um. Na Seleção argentina é outra coisa. A história se inverte porque muitos nunca sequer jogaram juntos. Aí não se pode render tudo que sabe".
As respostas de Neymar e Zagalo desfazem o mito (mito mesmo!) de que existe jogador de Clube e de Seleção, que para alguns é realidade. Para os dois craques (e para o compositor e cantor Moraes Moreira e este escriba também), quem joga futebol, joga até com uma laranja.
Sobre o jogo de logo mais entre Brasil e Alemanha, em Stuttgart, vejo uma complicação tal qual falaram os dois -Neymar e Zagalo: Time que não treina, não deve jogar bem (só o Romário, que tentava mudar a ordem das coisas). Mas, pelo talento, pelo diferencial individual do jogador brasileiro e do europeu, acho que vai dar Brasil.
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