Até março Jobson fica de castigo!

Chorar não vai valer. Tem é que se tocar!

Tomara que quando volte a jogar futebol em  2012, o centro avante paraense Jobson, pertencente ao Botafogo, pense melhor e tenha um comportamento à altura de seu talento. Jobson foi julgado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) e o veredicto saiu ontem:  o atacante está suspendo até março de 2012. A CAS é a  instância máxima do futebol, e  pelo que o jogador vem  aprontando no período em que esperava o resultado do julgamento, até que a entidade foi boazinha com ele.

 Jobson, de 23 anos, tem tudo para dar certo como jogador de futebol. Tem bom porte, boa altura, ótima velocidade, bom drible e chuta bem com pé esquerdo e direito. Mas peca no comportamento fora de campo.

Flagrado no exame antidoping durante o campeonato Brasileiro de 2009, o atleta tem passado uma verdadeira "via-crucis" com seu problema com droga sendo sempre lembrado pela Imprensa. as pelo visto, não se emenda! Pego no antidoping pelo consumo de cocaína, o jogador depois admitiu ter consumido também  crack. Suspenso por dois anos  pelo STJD, seus advogados entraram  com recurso para reduzir a pena para seis meses, cumprida ano passado pelo jogador paraense.

O atleta voltou a jogar, mas a Agência Mundial Antidoping entrou com recurso no CAS, cujo resultado saiu definitivamente ontem: dois anos de punição, valendo a partir de Setembro de 2010.

O Botafogo, time ao qual pertence Jobson, já deu o "be-a-bá" para o jogador: "Jobson vai ter que cumprir  uma série de exigências que lhe serão apresentadas. Vai ter que superar uma série de etapas", disse o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros, que foi mais longe: "O clube vai ajudá-lo, inclusive pagando seus salários durante a suspensão. Mas ele errou no Botafogo, no Atletico Mineiro e agora no Bahia. Precisa ele próprio se ajudar, mostrando que mudou", disse Barros.  

Para o bom jogador paraense Jobson, só resta segurar essa oportunidade com unhas e dentes, porque juridicamente o Botafofo poderia muito bem rescindir seu contrato e deixá-lo na rua da amargura. É hora do atacante pensar.