sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"O Sal a terra", grito de paz de Beto Guedes


A primeira vez que ouvi Beto Guedes me impressionei pela sonoridade meio country, meio rock, uma melodia nova em uma voz pequena mas muito boa de se ouvir. Era o final dos anos 70, onde a nossa rebeldia estava à flor da pele. Mas Beto e sua compenheirada mineira vinha mais manso, mais tranquilo. Suas letras, normalmente composições  com os parceiros do Clube da Esquina, como Lô Borges, Fernando Brandt, Milton Nascimento, Tavito, Toninho Horta, além de composições de seu pai, Godofredo Guedes,  grande violeiro das Minas Gerais, mostram uma enorme preocupação com a paz, a ecologia, dentro de um romantismo extremamente poético com um "que" de esperança num mundo novo.
Beto está meio desencantado com os descaminhos de nossa música. "A pirataria tira qualquer um do sério", disse recentemente em uma reportagem. Pior que tira mesmo! Alguns artistas já sneem saudades do velho vinil, esse sim, difícil de piratear.
"O Sal da terra"  é um grito de esperança. Aquele grito de alerta quase desesperado pela não destruição do planeta Terra  pelo próprio homem. 
Os garotos do Jota Quest são aquela novidade boa da música pop brasileira. Sentindo o diferencial da música de Beto Guedes, eles convidaram o artista mineiro para vários shows, dentro das comemorações dos 50 anos de Guedes. O resultado foi bom e rolou mais shows. O escriba presenteia os seguidores do Blog e navegantes para curtirem  "O Sal da terra". Uma canção que dentro das muitas belas criações de Beto Guedes como "Maria Solidária", "Gabriel", "Janela lateral" e muitas outras que embalaram gerações, se destaca pelo grito de paz que ela evoca. Valeu, Betão!

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